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12 de julho de 2022

O comportamento é de quem deseja o caos, a morte e a ruptura institucional!

Desde que deu início a sua campanha para presidente da república em 2017, visando a eleição de 2018, o então candidato Bolsonaro não deixou nenhuma dúvida de como foi seu passado no Exército e na Câmara, nem tampouco como seria sua trajetória na presidência caso vencesse aquela eleição.

Ninguém foi enganado em momento algum, estava tudo muito claro, transparente e sem nenhuma dúvida. Afinal de contas era de conhecimento público que o Bolsonaro havia sido expulso do Exército por que queria colocar uma bomba no quartel.

Diversas vezes ele disse e tudo está gravado com áudio e vídeo disponíveis na internet, que a ditadura militar de 64 deveria na opinião dele ter matado 30 mil pessoas, incluindo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi ele quem disse que os “petralhas” deveriam ser fuzilados.

Não foram poucas as ocasiões em que Bolsonaro e seus filhos fizeram o gestual de estar portando uma arma usada até como símbolo da sua campanha em 2018. Foi ele e seu clã, que sempre flertaram com a milícia e nomearam a mãe e a mulher do Adriano, então chefe do Escritório do Crime do RJ por 10 anos, morto pela polícia, enquanto estava foragido em uma chácara de um vereador do PSL na Bahia.

Foi Bolsonaro quem instalou o clima de ódio no país, fazendo das eleições uma guerra, dos adversários os inimigos da pátria. Destilando ódio em cada Live que produziu antes e durante sua gestão na presidência. 

              Seus discursos nas Lives, nas aparições junto ao cercadinho no portão do Palácio do Planalto sempre foram de ódio, de incitação à invasão do STF, de incriminação aos ministros do TSE, STF e demais poderes do Judiciário. Só parou de atacar o Congresso nacional depois que Rodrigo Maia deixou a presidência daquela casa, sendo substituído pelo seu aliado Arthur Lira, com quem montou um esquema de orçamentos secretos, entrega de poder e recursos ao Centrão e muitos outros esquemas que um dia poderão ser apurados pelo MP e a Justiça.

Pois é com este perfil e com esse comportamento que o país agora assiste o noticiário da execução de um cidadão que comemorava seu aniversário junto aos familiares e amigos em sua residência, quando esta foi invadida por um apoiador aos gritos de “Mito”, “Bolsonaro”, atirando e matando o dono da casa, que era tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu – PR.

Não dá para dissociar o crime do bolsonarista assassino do presidente Bolsonaro. Seu primeiro ato na presidência não foi em prol da educação, da saúde, habitação ou segurança, mas sim um Decreto liberando armas em todo país.

Um país que tem um déficit gigantesco no efetivo do policiamento, seja na Polícia Civil, Militar e na Federal. São milhares de policiais a menos no combate à criminalidade que agora tem muito mais armas nas ruas, nas casas e nos automóveis para disparar a insegurança dos brasileiros de bem.

A culpa é de Bolsonaro, só dele e de quem acreditou num político ultrapassado, sem capacidade de gestão, inapto para a política e a administração pública. A culpa é de quem acreditou em Fake News, não pesquisou e votou com o fígado ao invés de ter votado com consciência. E o pior, muitos ainda mantém o apoio e agora, começam a matar quem não pensa igual a eles.    

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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