A imprensa noticia vandalismo, pois gera medo.
O medo faz com que as pessoas fiquem em casa.
E pessoas com medo não mudam o país.
Ricardo Boechat
Simone Tebet foi eleita senadora pelo MT, em 2014, e fez parte da bancada ruralista. Seu principal projeto é o que pede a suspensão das demarcações de terras indígenas e o pagamento de indenizações para os fazendeiros invasores, aliás, ela é proprietária de um latifúndio em Caarapó no MS, local muito conhecido pelos episódios de violência contra os indígenas, ela é suspeita de ser uma das invasoras destas terras.
Seu marido, Eduardo Rocha, é deputado estadual e um dos mais atuantes contra a formação do Conselho Indigenistas missionário – CIMI, entidade que denúncia a violência dos ruralistas na região. Ela apoiou junto com o marido a campanha de Bolsonaro em 2018.
Votou a favor do golpe contra Dilma Rousseff, ajudou Aécio Neves a se safar de um processo que respondia por ter pedido R$ 2 milhões para Joesley Batista. Também votou a favor da PEC do Teto de Gastos, das reformas trabalhista e previdenciária e do Orçamento Secreto.
Ela não é nem nunca será terceira via. Ela é uma bolsonarista enrustida, usando a legenda para se candidatar à presidência e, com certeza caso haja segundo turno, o que esperamos não acontecer, ela estará no palanque de Bolsonaro outra vez.
Em todas as suas participações, votações e vida privada, nunca esteve ao lado do povo brasileiro, mas se notabiliza por ser latifundiária, contra os indígenas e a favor de fazendeiros que desmatam, invadem propriedade designadas aos povos indígenas.
Simone Tebet nunca foi a favor nem das mulheres brasileiras, não tem em seus trabalhos como senadora nada que lembre a luta das mulheres, pelo contrário, esteve e estará sempre ao lado de Bolsonaro, uma antítese da luta feminina no Brasil.
A emissora vênus platinada no seu canal pago de notícias Globo News, insiste na tese de uma natimorta terceira via, algo que ela e a mídia não fizeram em nenhuma outra eleição geral do país. A bola da vez é a candidata Simone Tebet, que assim como Sérgio Moro e João Dória não consegue sair de um digito nas pesquisas eleitorais, ficando entre 1 e 2 por cento.
É mais uma candidata “mentirinha”, que não tem apelo popular, não tem legado como política, nem como empresária ou cidadã. Um fiasco criado por políticos que afastaram da jogada o Dória em SP, criaram uma expectativa falsa de que estavam gestando a Musa de 2022. Quando na verdade apenas estão contribuindo para não ter ninguém no caminho de Bolsonaro, não da presidência que ao que tudo indica as urnas vão levar para Lula.
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