Um dia desses lendo a coluna do leitor do Jornal da Cidade de Bauru, me deparei com uma carta de um leitor que pedia para que deixássemos o presidente e a prefeita trabalharem. Estranhei, porque nossas críticas eventuais não estavam em momento algum impedindo-os de exercerem seus mandatos e trabalharem pelo país e pela cidade respectivamente.
No caso específico da Prefeita de Bauru, Suellen Rosim – Patriotas-SP, eleita em 2020, creio que o maior problema seja ela ouvir o clamor deste eleitor. Até porque em quase sete meses de gestão, não vimos ainda os resultados esperados em sua gestão.
Considerando que as gestões anteriores a dela 2008, 2012 e 2016 foram péssimas, era de se esperar que mesmo sem se esforçar ela tivesse um desempenho e aceitação fáceis de serem notados pelos munícipes.
Ocorre que, a prefeita bolsonarista segue o estilo o presidente: adora fazer lives ao final do dia e evita de toda forma a fadiga. Parece aqueles jogadores de futebol que não suam a camisa, não demonstram estarem motivados para o jogo que estão jogando.
Alguns vereadores já perceberam que não terão muito trabalho vindo da sede da prefeitura, uma vez que raros são os decretos ou processos enviados para a casa de leis pela prefeita. Assuntos não faltam, problemas muito menos, eles são muitos e antigos esperando soluções que nunca acontecem.
O tempo, diferentemente da prefeita, anda rápido, e em breve, estará chegando nas eleições gerais. Se ela desembarcar da prefeitura para concorrer a novo cargo, a cidade fica livre dela, porém, permanecerá sofrendo por mais dois anos.
Caso ela não desembarque e permaneça até 2024, haja paciência para o cidadão bauruense que continuará assistindo esse showzinho de horrores numa gestão pálida, omissa e muito aquém do desejado pela maioria.
Desde 1997, a cidade não tem uma gestão da qual pudesse se orgulhar ao olhar as conquistas, obras realizadas, modernização da estrutura da prefeitura e das finanças em dia. Muito ao contrário, nesse período até a Cohab que não constrói casas há muitos anos entrou nas páginas policiais por corrupção de presidente e diretores.
Nesta atual gestão com apenas sete meses já percebemos que o DAE e a Emdurb permanecerão dando aos bauruenses aquilo que eles mais temem, dor de cabeça e falta de gestão profissional séria.
A cidade continua mal iluminada, sem monitoramento por câmeras de vídeo, com sua ETE caminhando em ritmo de tartaruga ferida na pata, ETA sem modernização, povo sofrendo com falta de água potável, enquanto os vazamentos despejam milhares de litros do liquido nas ruas, sujeira por falta de zeladoria, ou seja, mais do mesmo.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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