Político, para
mim, é um servidor público qualquer. Não lhe devo favor, idolatria ou
agradecimento algum.
Há um ano e meio, um pouco mais
talvez, eu bato sem parar no lulopetismo. Por quê? Bem, vou poupá-los de 150 milhões
de linhas, né? Sigamos, pois.
Mas bato também nos Sarney, Cunha,
Calheiros, Collor, Jucá e tantos outros que considero da mesma estirpe. Bato
também em FHC, Alckmin ou qualquer outro político que me desagrade. Basta ler
as centenas de textos arquivados na minha página do FB. Já cheguei a mandar
ilustríssimo Fernando Henrique para aquele lugar, durante um ataque de raiva.
Ocorre que o agravo é proporcional ao fato. Os motivos que me levam a criticar
Alckmin, por exemplo, são completamente diferentes daqueles que me impelem a
detonar Fernando Pimentel.
Eu não tenho culpa se o PT resolveu
monopolizar os maiores crimes de corrupção e as maiores besteiras
administrativas do país. Não fui eu que filiei à criminosa (segundo o Senado
Federal) Dilma Rousseff ao partido. Tampouco obriguei Dirceu, Delúbio, Genuíno,
Vaccari e mais uns 150 petistas a assaltarem o país. Querem o que, pô? Que lhes
teça loas e juras de amor? Sai pra lá, chulé! Não faço isso nem por José Serra
e Antônio Anastásia, dois exemplos de políticos que eu gosto e admiro.
Outra coisa: O PMDB, para mim, é o
maior antro de bandidos do Brasil. Rezo para o TSE não fazer como o STF —
cuspir na Constituição — e cassar a legenda, juntamente com PT, PP, PTB e
tantos outros “pes” (será “p” de puta?) que houverem e haverem assaltado o
país. Assim, não fiquem me cobrando porrada nestes caras como se eu só tivesse
olhos para a turma do Lula. Mas há que dar “a Cesar o que é de Cesar”, ué!
Aécio Neves
Não o conheço. O vi uma mísera vez em
um boteco, em BH, onde eu estava com uma turma de amigos. Enchemos tanto o seu
saco, que ele não aguentou dois minutos e nos deixou. Não sou amigo de ninguém
que é seu amigo. Jamais fiz campanha para ele e jamais fui seu eleitor
espontâneo. Sempre que votei nele, foi por oposição ao PT. Se em 2018 for ele o
candidato do PSDB, e do outro lado estiverem Lula ou Dilma ou Marina ou Ciro ou
Eduardo Paes, votarei nele. Se estiverem Anastásia ou Meirelles ou Serra, de
preferência juntos, Aécio jamais verá meu voto. Mas é o seguinte:
Aécio é corrupto? Não sei. Se
1/10 das histórias que circulam em BH forem verdadeiras, ele é. Mas notem o
“se”, ok? E “histórias” também.
Aécio se droga? Se, sim, deve
fazê-lo muito bem escondido, pois jamais encontrei alguém que tenha visto ou
participado de algo assim.
E o helicóptero com cocaína? Pelo
o que foi fartamente noticiado, o helicóptero pertence ao senador Zezé
Perrella. “Ah, mas eles (Zezé e Aécio) são sócios na droga”. Bem, aí quem
disser uma coisa destas que assuma o ônus da prova. A um, eu não sou doido para
dizer algo assim; a dois, eu não creio nisto; a três, acho uma puta sacanagem
este tipo de insinuação.
Aécio compra a justiça? Bem,
perguntem aos magistrados. Por que ele não responde a processos? Vai ver por
falta de provas, ué? Mas diante um STF dominado por “petistas”, acho pouco
crível esta tese.
Aécio é dono do Estado de Minas
(jornal)? Se é, é de forma oculta. Tão oculta que absolutamente ninguém
sabe. O jornal o protege? Não sei dizer, pois sinceramente não leio o jornal.
Não só o EM, mas nenhum. O Portal UAI, onde estou a pouco mais de um mês
hospedando este blog, jamais me pediu qualquer coisa neste sentido. O Benny
Cohen, meu, digamos assim, “chefe”, até hoje só me pediu para maneirar nos
palavrões — meus e dos comentários — e não permitir ofensas dos leitores
endereçadas a terceiros ou ao próprio jornal.
Por que, então, eu não bato em
Aécio? Porque ele não está envolvido em nenhum caso de corrupção. Foi
citado em duas ou três delações que restaram arquivadas pelo PGR Janot, em quem
eu não confio. Mas se houve treta aí, como é que eu posso saber? Aécio também
não está governando o Estado. Sua atuação como senador não me desagradou em
nada. E sua atuação como líder do PSDB foi, a meu ver, tão pífia e insossa
durante todo este período de impeachment, que vou criticar o que além disto?
Encerro
Por que este enorme “desabafo”? Para
esclarecer, aos quase 600 mil leitores deste blog, que eu, Ricardo
Kertzman, não tenho o rabo preso a ninguém, não estou a serviço de ninguém
e não sou censurado por ninguém. Por mim, o Aécio, o Temer, o Alckmin ou o
Aloísio Nunes que se danem — O Serra e o Anastásia, não! Já disse que gosto
deles. Mas os petistas e assemelhados, com esses é diferente. Esses eu vou
infernizar até o fim. Hasta la muerte!
A minha ou a deles? Bem... Aí eu já
não sei.
Autor: Ricardo
Kertzman e Amigos – Publicado no Blog Opinião sem medo!
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