Seguidores

1 de junho de 2019

Não tenho político de estimação!

Político, para mim, é um servidor público qualquer. Não lhe devo favor, idolatria ou agradecimento algum.
Há um ano e meio, um pouco mais talvez, eu bato sem parar no lulopetismo. Por quê? Bem, vou poupá-los de 150 milhões de linhas, né? Sigamos, pois.
Mas bato também nos Sarney, Cunha, Calheiros, Collor, Jucá e tantos outros que considero da mesma estirpe. Bato também em FHC, Alckmin ou qualquer outro político que me desagrade. Basta ler as centenas de textos arquivados na minha página do FB. Já cheguei a mandar ilustríssimo Fernando Henrique para aquele lugar, durante um ataque de raiva. Ocorre que o agravo é proporcional ao fato. Os motivos que me levam a criticar Alckmin, por exemplo, são completamente diferentes daqueles que me impelem a detonar Fernando Pimentel.
Eu não tenho culpa se o PT resolveu monopolizar os maiores crimes de corrupção e as maiores besteiras administrativas do país. Não fui eu que filiei à criminosa (segundo o Senado Federal) Dilma Rousseff ao partido. Tampouco obriguei Dirceu, Delúbio, Genuíno, Vaccari e mais uns 150 petistas a assaltarem o país. Querem o que, pô? Que lhes teça loas e juras de amor? Sai pra lá, chulé! Não faço isso nem por José Serra e Antônio Anastásia, dois exemplos de políticos que eu gosto e admiro.
Outra coisa: O PMDB, para mim, é o maior antro de bandidos do Brasil. Rezo para o TSE não fazer como o STF — cuspir na Constituição — e cassar a legenda, juntamente com PT, PP, PTB e tantos outros “pes” (será “p” de puta?) que houverem e haverem assaltado o país. Assim, não fiquem me cobrando porrada nestes caras como se eu só tivesse olhos para a turma do Lula. Mas há que dar “a Cesar o que é de Cesar”, ué!
Aécio Neves
Não o conheço. O vi uma mísera vez em um boteco, em BH, onde eu estava com uma turma de amigos. Enchemos tanto o seu saco, que ele não aguentou dois minutos e nos deixou. Não sou amigo de ninguém que é seu amigo. Jamais fiz campanha para ele e jamais fui seu eleitor espontâneo. Sempre que votei nele, foi por oposição ao PT. Se em 2018 for ele o candidato do PSDB, e do outro lado estiverem Lula ou Dilma ou Marina ou Ciro ou Eduardo Paes, votarei nele. Se estiverem Anastásia ou Meirelles ou Serra, de preferência juntos, Aécio jamais verá meu voto. Mas é o seguinte:
Aécio é corrupto? Não sei. Se 1/10 das histórias que circulam em BH forem verdadeiras, ele é. Mas notem o “se”, ok? E “histórias” também.
Aécio se droga? Se, sim, deve fazê-lo muito bem escondido, pois jamais encontrei alguém que tenha visto ou participado de algo assim.
E o helicóptero com cocaína? Pelo o que foi fartamente noticiado, o helicóptero pertence ao senador Zezé Perrella. “Ah, mas eles (Zezé e Aécio) são sócios na droga”. Bem, aí quem disser uma coisa destas que assuma o ônus da prova. A um, eu não sou doido para dizer algo assim; a dois, eu não creio nisto; a três, acho uma puta sacanagem este tipo de insinuação.
Aécio compra a justiça? Bem, perguntem aos magistrados. Por que ele não responde a processos? Vai ver por falta de provas, ué? Mas diante um STF dominado por “petistas”, acho pouco crível esta tese.
Aécio é dono do Estado de Minas (jornal)? Se é, é de forma oculta. Tão oculta que absolutamente ninguém sabe. O jornal o protege? Não sei dizer, pois sinceramente não leio o jornal. Não só o EM, mas nenhum. O Portal UAI, onde estou a pouco mais de um mês hospedando este blog, jamais me pediu qualquer coisa neste sentido. O Benny Cohen, meu, digamos assim, “chefe”, até hoje só me pediu para maneirar nos palavrões — meus e dos comentários — e não permitir ofensas dos leitores endereçadas a terceiros ou ao próprio jornal.
Por que, então, eu não bato em Aécio? Porque ele não está envolvido em nenhum caso de corrupção. Foi citado em duas ou três delações que restaram arquivadas pelo PGR Janot, em quem eu não confio. Mas se houve treta aí, como é que eu posso saber? Aécio também não está governando o Estado. Sua atuação como senador não me desagradou em nada. E sua atuação como líder do PSDB foi, a meu ver, tão pífia e insossa durante todo este período de impeachment, que vou criticar o que além disto?
Encerro
Por que este enorme “desabafo”? Para esclarecer, aos quase 600 mil leitores deste blog, que eu, Ricardo Kertzman, não tenho o rabo preso a ninguém, não estou a serviço de ninguém e não sou censurado por ninguém. Por mim, o Aécio, o Temer, o Alckmin ou o Aloísio Nunes que se danem — O Serra e o Anastásia, não! Já disse que gosto deles. Mas os petistas e assemelhados, com esses é diferente. Esses eu vou infernizar até o fim. Hasta la muerte!
A minha ou a deles? Bem... Aí eu já não sei.
 
Autor: Ricardo Kertzman e Amigos – Publicado no Blog Opinião sem medo!

Nenhum comentário: