Nos governos
corruptos, em que há pelo menos
suspeita geral de
muita despesa desnecessária e
grande malversação da renda
pública, a quantidade
e quantia de impostos
são enormes. Adam Smith
A presidente Dilma
Rousseff fez a abertura tradicional dos trabalhos da ONU e discursou para uma
plateia seleta e representativa das nações de todo nosso planeta.
O que ela
disse foram conjecturas e mentiras que sabemos não serem verdades, tendo em
vista que aqui vivemos e não podemos ser condescendentes com suas fantasias de
pseudo estadista. Mas se fosse falar a verdade, com certeza muita coisa seria
diferente em seu texto. Vamos tentar abreviar e mostrar como isso aconteceria,
mantendo apenas a saudação inicial e substituindo algumas de suas frases e as
colocando em itálico para facilitar a diferenciação entre ambas:
Senhor Morgens Lykketoff, Presidente
da Septuagésima Assembleia Geral das Nações Unidas; Senhor Ban Ki-moon,
Secretário Geral das Nações Unidas; Senhores e Senhoras Chefes de Estado, de
Governo e de Delegações;
Senhoras e Senhores
É um privilégio poder dirigir-me à
Assembleia Geral neste ano em que as Nações Unidas celebram seu septuagésimo
aniversário. Minhas primeiras palavras, Senhor Presidente, são de
congratulações por sua escolha para presidir esta Assembleia-Geral.
Reitero, em especial, o apoio do
Brasil à sua disposição de adotar medidas que fortalecem a agenda de
desenvolvimento da Organização. Setenta anos são passados da Conferência de São
Francisco. Buscou-se, naquela ocasião, construir um mundo fundado no Direito
Internacional e na busca de soluções pacíficas para os conflitos.
O Brasil é um país de acolhimento.
Recebemos sírios, haitianos, homens e mulheres de todo o mundo, assim como
abrigamos, há mais de um século, milhões de europeus, árabes e asiáticos. Somos
um país multiétnico, que convive com as diferenças. Nós sempre tratamos os
imigrantes muito melhor do que nossa própria gente, que vive sem saneamento
básico, passam fome no sertão nordestino e em várias regiões do Brasil. A nossa
corrupção desvia milhões dos projetos que poderiam levar trabalho, habitação e
dignidade ao nosso povo.
Esses problemas são históricos,
começaram na nossa colonização e perduram até os dias atuais. No meu governo e
do companheiro Lula a corrupção cresceu, se desenvolveu e criou laços
indestrutíveis com várias empreiteiras e possibilitou a formação de uma
estrutura de causar inveja a mais competente máfia ou gangue já descoberta.
Nossa região —onde imperam a paz e a
democracia— se regozija com o estabelecimento de relações diplomáticas entre
Cuba e os Estados Unidos, que põe fim a um contencioso derivado da Guerra Fria.
Esperamos que esse processo venha a completar-se com o fim do embargo que pesa
sobre Cuba.
Neste sentido o companheiro Lula e o
meu governo transferiram milhões de reais do nosso povo pacato para construir
em Cuba, Venezuela e Bolívia várias obras que aqueles nossos irmãos de
guerrilha e concepção política e ideológica nos pediram. Os americanos vão
chegar a Cuba num momento excelente, pois até um moderno porto já estamos
construindo para que os Ianques possam ganhar muito dinheiro com exportação
para Cuba e todo Caribe. Somos bonzinhos senhor presidente.
A Agenda 2030 desenha o futuro que
queremos. Os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável reafirmam o preceito
da Rio+20: que é possível crescer, incluir, conservar e proteger.
Não é segredo para ninguém que estas
metas não condizem com o estágio atual de desmatamento da Amazônia. A floresta
será em breve uma lembrança para o planeta, pois em seu lugar graças ao
trabalho dos madeireiros que não consigo punir teremos um pasto enorme que
servirá para alimentar o mundo. Os latifundiários capitaneados pela nossa
gentil classe política brasileira vai conseguir desapropriar tudo que tiver
pela frente, expulsando ou cooptando os índios e demais ribeirinhos para que
possam acabar com toda vegetação existente naquela floresta amazônica.
O Brasil está fazendo grande esforço
para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, sem comprometer nosso
desenvolvimento. Continuamos diversificando as fontes renováveis em nossa
matriz energética, que está entre as mais limpas do mundo.
O nosso país usa uma gigantesca frota
de caminhões ao invés de apoiar o uso dos trens, hidrovias e outros meios de
transporte que poluam menos e não comprometam as metas de redução de gases de
efeito estufa. Para construir nossas usinas hidrelétricas desmatamos muitos
hectares de terras plantáveis e desalojamos milhares de pessoas, animais e com
isso danificamos parte do ecossistema ao invés de investirmos em Energia
Eólica, Solar e outras fontes renováveis. Sem contar que com estas obras
arrecadamos verdadeiras fortunas com os empreiteiros e suas propinas usadas em
nossas campanhas eleitorais.
Enfatizo que desde 2003, políticas
sociais e de transferência de renda contribuíram para que mais de 36 milhões de
brasileiros superassem a pobreza extrema.
Não fizemos isso para melhorar a vida
dos pobres, longe disso, senhores, mas sim, para fazer uso de uma chantagem
eleitoral sem precedentes. Aperfeiçoamos os programas assistencialistas e os
transformamos em arma de compra de votos mais eficaz que qualquer coisa já
criada no mundo contemporâneo. O bolsa família é o nosso guia eleitoral e graças
a ele estamos no poder a 13 anos.
Mas esse nosso esforço, agora precisa
ser reformulado, pois torramos muito dinheiro com a máquina administrativa e os
desvios de finalidades dos recursos públicos, com isso gastamos mais do que
arrecadamos e como todos sabem, alguém terá de pagar esta conta, claro que,
será a nossa classe média.
Para isso vamos aumentar impostos,
exigir sacrifícios e fingir que cortamos ministérios quando na verdade apenas
estaremos realocando nossos companheiros para outras vagas e boquinhas dentro
do nosso governo.
Para todos os efeitos culparemos a desvalorização
cambial e as pressões recessivas que produziram inflação e uma forte queda da
arrecadação, levando a restrições nas contas públicas. Sei que parte dos
senhores não acreditam nisso, mas nossa gente bronzeada é por demais cordata e
mal informada, sendo assim, vamos fingir que foi isso mesmo que aconteceu.
Para terminar senhores quero afirmar
que o Governo e a sociedade brasileira não toleram a corrupção. A democracia
brasileira se fortalece quando a autoridade assume o limite da lei como o seu
próprio limite. Nós, os brasileiros, queremos um país em que a lei seja o
limite.
Claro que, o Mensalão, Petrolão,
Fraudes em licitações, Propinodutos, Caixa 2 nas nossas campanhas eleitorais e
outros mecanismos de levantamento de recursos ilícitos serão apurados e o fato
de terem acontecido com frequência nas minhas gestões e do companheiro Lula são
mera coincidência. Afinal de contas senhores lideres mundiais, a corrupção é
uma velha senhora nascida em Belo Horizonte em 14 de dezembro de 1947.
Obrigado a todos pela paciência e por
acreditarem em quase tudo que acabei de ler para vocês.
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