Não há nada como regressar a um
lugar que está igual para descobrir o
O sistema eleitoral brasileiro possui
atualmente mais de trinta partidos políticos, onde a maioria não tem ideologia e
vive para obter cargos, benesses e muito dinheiro do fundo partidário eleitoral.
Uma boa parte desta escória partidária vai mudar de lado em 2018.
Com a saída do PT do poder, nas
próximas eleições presidenciais os andarilhos camaleões devem pular fora do
barco petista que naufragou tanto no quesito gestão pública como probidade para
ocupar assentos no iate do PSDB.
Em todo país a aproximação já começou com os tucanos ilustres discutindo futuras parcerias com
alguns membros do PMDB. Se o PMDB já está interessado, imaginem os pequenos
partidos que hoje apoiam o PT quantos segundos levaram para mudarem de lado?
Ora, se o PMDB estava unido ao
PT em sua chapa, cuja vice-prefeita é daquele partido, se o PMDB está no poder
central desde 2001 ao lado dos petistas bons e maus, dos honestos e dos
corruptos, como pode o partido tucano acenar para uma união com eles?
Lamentavelmente a coisa não será
diferente do que aconteceu pós-impeachment de Collor, saída de FHC e em tantos
outros cenários da nossa pobre política partidária. Aqueles partidos que
estiveram frequentando as páginas policiais com membros presos em operações da
polícia federal vão migrar para o ninho que estiver no poder.
Haverá uma mudança radical no país?
Não, vamos ter a velha e conhecida aplicação daquela antiga frase em nosso
país: “Mudam-se apenas as moscas, o estrume continua o mesmo”.
É triste, mas é, e será a nossa dura
realidade neste país sem uma democracia consolidada e uma participação política
ativa de sua gente. Vamos demorar dezenas de anos até que esta situação seja
alterada no Brasil.
Por quê? Simples, as mudanças devem
começar pela melhoria substancial da qualidade da educação em todos os níveis
do país. É preciso também que o povo brasileiro volte a se interessar pela
política, não somente a partidária, mas a política como um todo. Não se pode
conceber uma democracia em que 36% dos eleitores votem nulo, branco ou se
ausentem do ato de votar.
É preciso demonstrar aos partidos
políticos a insatisfação com as suas promessas eleitorais quase nunca
cumpridas, nem tampouco cobradas. Indignação popular para com as alianças
espúrias que eles realizam a revelia da ética e da ideologia. Caso contrário,
no futuro próximo teremos novas manifestações de rua desta vez contra o partido
eleito em 2018/2022/2026...
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