Imagens da internet.
A operação Lava Jato, a prisão de Lula e a atuação de Sergio Moro na Operação Banestado foram coisas que aconteceram à revelia da lei e deixaram marcas profundas que precisam por demais serem esclarecidas e os culpados responsabilizados.
Somente agora, 21 anos depois, ficamos sabendo oficialmente que o então Juiz Moro mandava gravar autoridades com foro privilegiado contra a lei para obter vantagens futuras em chantagens obscenas e ilegais.
Este mesmo juiz que se passava como “herói” nacional, acima de quaisquer suspeitas, ao lado de promotores que cometiam crimes e sabiam da extensão destes atos criminosos.
Até desembargadores do TRF4, que era justamente o que julgava os processos enviados por Sérgio Moro, foram gravados com escutas ilegais e até gravações em orgias praticadas num hotel em Curitiba.
Muito já se falou sobre estes assuntos, mas o que causa estranheza é que o JN da Globo, os telejornais da Globonews, Bandnews, Record, Folha e Estadão tenha ficado em silêncio constrangedor por todos estes anos sem nunca investigar ou divulgar aquilo que vinha sendo falado na mídia independente a exaustão.
Também é muito estranho que em nosso país tenhamos tanta gente de direita que se arvora contra o Supremo Tribunal Federal, mas aceita hipocritamente os fatos acima descritos por um juiz corrupto, criminoso que praticava a antítese que preconizam as leis em seu tribunal de exceção em Curitiba.
Enganou muita gente, mas estas pessoas permanecem acreditando no agora senador Sergio Moro pelo Paraná, e, não estranhem se em 2026, derem seus votos a este sujeito inescrupuloso, vil e canalha novamente.
No Congresso Nacional, o silêncio dos abutres é algo surreal. Nem na Câmara ou no Senado, casas inimigas do povo brasileiro, uma só palavra foi dita contra este sujeito. Ele vem participando de todas as comissões, entrevistas com ministros e autoridades no senado como se fosse um grande jurista idôneo e que preza pela ética.
A imoralidade de tudo que aconteceu no Brasil a partir de 2013, movimentos falsos nas ruas contra aumento de passagens de transporte coletivo, golpe contra Dilma Rousseff alegando pedaladas fiscais inexistentes para um impeachment vergonhoso e golpista. Entrando na gestão do traidor e golpista Temer, andando por Curitiba no golpe de Moro e seus moleques contra Lula sem nunca ter uma única prova para condená-lo, até chegar na eleição do vagabundo das motociatas, culminando com a tentativa de golpe de estado após sua derrota nas eleições de 2022.
Este foi o caminho que teve o auxílio de Sergio Moro, que virou ministro da Justiça, sonhava ser Ministro do STF, mas foi descartado por Bolsonaro e aceito pelos eleitores indigentes, alienados e mal informados que o levaram ao Senado em 2022.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.


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