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1 de junho de 2025

Uma juventude efêmera e completamente perdida!

  

Imagem Instituto Humanitas Unisinos IUH.

Nos tempos atuais em que estamos vivendo, acompanhamos uma geração que não lê livros, nem se informa da maneira correta. Acreditam que leitura é algo monótono e cansativo. Uma sociedade Instável e efêmera (líquida), onde vínculos, compromissos e certezas são frágeis; altamente condicionada à busca de prazer imediato, recompensa rápida e estímulos constantes (dopaminérgica);

Onde a atenção, o desejo e as relações humanas são moldados por ciclos de hiperestimulação e gratificação instantânea, muitas vezes mediados por tecnologia (redes sociais, apps, entretenimento rápido, consumo impulsivo).

A cada novo dia eles se afastam de Machado de Assis, Cecília Meireles, Drummond de Andrade, Pablo Neruda, Gabriel Garcia Marques e Miguel de Cervantes. Enquanto se aproximam de influencers, coachs, e pessoas como Pablo Marçal, Carlinhos Maia, Deolaine, Nikolas Ferreira, etc.

Muitos jovens largam os estudos e não querem trabalhar em serviços que consideram “menores” para os seus intelectos sofríveis e despreparados. Pensam em ficar ricos como Neymar e os MC’s que postam fotos de carros e mansões de luxo da noite para o dia.

Não estudam, não se aperfeiçoam profissionalmente, esperam que fama e poder caiam do céu, junto com dinheiro na conta bancária. Em pouco tempo vão chegar numa encruzilhada que a vida irá preparar. De um lado a depressão e do outro as drogas e a morte precoce.

Os pais são culpados por nunca terem constituído lares que dessem exemplos de vida, incentivado a leitura e a formação escolar como base para o resto da vida.

Para piorar a sensação estranha de estarmos nas profundezas da camada do pré-sal, cada dia mais distantes do primeiro mundo, aparecem os bebês reborn, bonecas feitas de silicones que estão sendo adquiridas por pessoas que as tratam como se elas fossem humanas.

Não satisfeitas pela aparente insanidade, algumas dessas mulheres (Mães de reborn) exigem que os bonecos sejam vacinados em Postos de Saúde. Tem até uma delas que entrou com processo na justiça exigindo (pasmem), auxílio-maternidade e cobra da empresa indenização por ter sido demitida.

Estamos convivendo com cerca de 40% de brasileiros (aproximadamente 80 milhões) analfabetos e analfabetos funcionais, o que explica a dificuldade hercúlea de entendimento para coisas simples no cotidiano da nossa sociedade. Caminhamos a passos largos para uma sociedade de iletrados, obtusos e confusos completamente perdidos num mundo que se expande tecnologicamente e nos deixa anos luz de sua existência.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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