Paulo Gonet (Foto Edilson Rodrigues da Agência Senado).
'O chefe da PGR não deve adiar indefinidamente o
necessário indiciamento de Bolsonaro', escreve a colunista Hildegard Angel.
Bem que
avisei. Basta conferir nos textos escritos por mim em setembro e em outubro do
ano passado, no @Brasil_247, relatando a posição questionável, duvidosa e ao
meu ver injusta de Paulo Gonet, votando contra o irrefutável reconhecimento do
assassinato de Zuzu Angel pelo estado terrorista brasileiro. Havia testemunhas,
depoimentos, documentos e perícias que atestavam.
Mas Paulo
Gonet foi irredutível e, ainda bem, voto vencido na Comissão dos Mortos e
Desaparecidos Políticos no ano 1996, no Governo Fernando Henrique Cardoso.
Lamentavelmente, o presidente Lula não atendeu a esses argumentos.
Nos
bastidores, dizia-se que o presidente da República teria sido pressionado por
membros do STF, com insinuações de que poderiam objetar a nomeação de Flávio
Dino para o Supremo, caso não escolhesse Gonet.
Não sei
se é boato ou realidade, mas é profundamente triste, trágico mesmo imaginar,
sequer supor, que juízes da mais alta corte teriam a audácia de pressionar um
Presidente eleito pelo povo brasileiro, em detrimento da normalidade
institucional, puxando o freio de atos que deveriam ser tomados de imediato
para o prevalecimento da DEMOCRACIA.
Esses
ministros do STF fiadores de Paulo Gonet, que agora se apresentem e concorram
com sua influência junto ao procurador-geral, para que ele não adie
indefinidamente o necessário indiciamento de Bolsonaro.
Autora:
Hildergard Angel - Jornalista, ex-atriz, filha da estilista Zuzu Angel e irmã
do militante político Stuart Angel Jones. Publicado no site Brasil 247.
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