Seguidores

3 de setembro de 2024

Direitos humanos - moradia!

 

A questão a ser amplamente salientada é a de Moradia, pontuando a importância de deflagrarmos as mazelas que permeiam essa questão informando e trazendo à tona, para assim darmos visibilidade a um fator preponderante em nossas periferias, mas que é ignorado pela grande maioria da própria população afetada que é o "racismo ambiental"

Sabemos que esse conceito surgiu nos Estados Unidos nos meados da década de 70.E embora nos Estados Unidos também tenha uma conotação e uma correlação com base na habitação digna e sustentável. Aqui no Brasil, refere-se mesmo à questão propriamente dita de exclusão social com ênfase na condição de marginalização e invisibilidade da População Preta e Pobre. E periférica, mas também toda a população menos favorecida economicamente. Embora essa população seja majoritariamente composta por negros.

E falando sobre o racismo ambiental penso ser de cunho fundamental e essencial enfatizarmos a criação de Políticas Públicas Habitacionais que sejam propulsores e contemplem o acesso à moradia digna à população menos favorecida dentro dos grandes centros habitacionais em nossas cidades, públicos desativados" nesses territórios ditos privilegiados nos grandes centros poderão começar a fazer com que o reflexo da brutal política pública habitacional e parte integrante dentro desses planos....

Cláusulas específicas onde fiquem asseguradas condições básicas e fundamentais de estrutura física e seja indispensável, visando assim a questão de saneamento básico, recreação e qualidade de vida com a implantação de áreas verdes e acima de tudo uma Infraestrutura voltada a Unidades de Saúde em todos os novos bairros destinados a projetos de preservação ambiental e obrigatoriedade de saneamento básico em todo e qualquer loteamento destinado a moradia em todas as cidades estado.

Também colocamos como parâmetros viáveis, a criação de mecanismos legais e de cunho jurídico que possam atuar na preservação, fiscalização e certificação de áreas e territórios pertencentes à população indígena, quilombolas e população ribeirinhas....

Em relação ao quesito empreendedorismo, podemos salientar que uma de suas ramificações mais efetiva, seria através da economia solidária, dentro de nossas comunidades, por que sabemos e temos a visibilidade concreta de que a cultura e a arte movimentam a economia de nossas comunidades.

E por isso é importante também ser pautado um plano de trabalho voltado a nós que somos fazedores de arte, pois essas duas vertentes não podem ficar sem serem ponte empreendedorismo voltado aos pequenos comércios que tenham como objetivo difundir a economia solidária dentro de nossas comunidades, gerando assim uma economia autossustentável que traga uma segurança econômica e circule renda dentro de nossas periferias e também tenha como expoente a arte cultura através de trabalhos manuais como artesanatos, o ensino de danças típicas e tudo que estiver ligado ao universo  de livre comércio. 

Autora: Alessandra Reis – Publicado no Blog do Consa – Araçatuba.

Nenhum comentário: