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9 de fevereiro de 2024

Uma conta que não fecha jamais!

 

Com 208 milhões de brasileiros, nosso país possui uma desigualdade social gritante, onde 99% sofrem com educação, saúde e habitação, permitindo que 1% viva na riqueza sem pagar os impostos que deveriam.

Além disso, temos um excesso descomunal de políticos e seus agregados (assessores e demais funcionários não concursados, espalhados nas três instâncias do executivo e do legislativo). São cerca de 71 mil políticos nos três poderes, retirando do orçamento do país uma fortuna incalculável que poderia estar sendo melhor aproveitada.

É óbvio que os países mais desenvolvidos (Finlândia, Noruega, Dinamarca, Alemanha, Canadá), não possuem tantos políticos, motivo pelo qual eles possuem os melhores índices de educação, saúde e qualidade de vida.

A relação aproximada dos políticos dependentes, que deveriam ser inclusos nas nossas declarações de IRPF, são os seguintes:

1 Presidente da República; 1 Vice-presidente da República; 1 Presidente Câmara Federal;

1 Presidente Senado Federal; 11 ministros do STF; 81 Senadores; 513 Deputados federais;

27 Governadores; 27 Vice-governadores; 01 Governador e 01 Vice Governador do DF;

27 Assembleias estaduais; 01 Câmara Distrital; 1.049 Deputados estaduais;

5.568 Prefeitos; 5.568 Vice-prefeitos; 5.568 Câmaras municipais; 57.931 Vereadores;

12.825 Assessores parlamentares Câmara Federal (sem concurso);

4.455 Assessores parlamentares Senado (sem concurso);

27.000 Assessores parlamentares Câmaras Estaduais (sem concurso – estimado/por falta de transparência);

600.000 Assessores parlamentares Câmaras Municipais (sem concurso – estimado/por falta de transparência).

Total Geral: 715.074 funcionários não concursados.

Isso acaba perfazendo um total de 70.794 políticos que pertencem a mais de 35 partidos, que nos sugam até a alma, sem nos dar quase nada em troca, além de corrupção, leis contra a classe média e ódio espalhado em suas decisões estapafúrdias. Com mais 715 mil aspones que vivem às custas do erário, muitos deles sem comparecer ao trabalho (funcionários fantasmas), outros sem qualificação alguma para exerce o cargo que foi dado de presente.

Isto gera um gasto obsceno de:

248 mil por minuto; 14,9 milhões por hora; 357,5 milhões por dia;10,7 bilhões por mês

Gasto Total: Mais de R$ 128 bilhões ao ano.

Sem incluirmos os quase R$ 6 bilhões gastos com a excrescência do Fundo Partidário. Além disso, deve-se computar o rombo na previdência social com suas aposentadorias alienígenas.

As questões cabíveis diante dessa situação são as seguintes:

existe uma necessidade imperiosa e intransferível de Reforma Política no país, ceifando cargos, reduzindo partidos, número de vereadores, deputados estaduais, federais e senadores. Exterminando um terço dos assessores e dos funcionários não concursados, reduzindo de 715 mil para algo em torno de 235 mil.

Para tanto, é preciso a conscientização dos brasileiros no que tange a participação na nossa democracia. É preciso exercer o direito sagrado ao voto, após o qual urge que os cidadãos passem efetivamente a acompanhar, fiscalizar e cobrar os políticos e os governantes eleitos.

Nosso país, além dessa casta imunda que nos toma bilhões ao ano, ainda tem uma carga tributária imensa e igualmente injusta. Impostos que servem para pagar a maior corrupção do planeta.

Os governos, sem exceção, desde 1985 com José Sarney, passando por Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma, Temer, Bolsonaro e agora Lula novamente, nunca reduziram a carga do IRPF sobre as costas das classes média, trabalhadora e dos aposentados, ao passo que os milionários pagam menos impostos ou sonegam descaradamente.

Tudo isso cobrado, para que depois tenhamos de arcar com Plano de Saúde com preços exorbitantes, colégio para os filhos, IPVA, IPTU, INSS, etc. 

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABL, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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