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13 de fevereiro de 2024

A estupidez humana a serviço da morte e destruição!

Os habitantes da terra anseiam pela divulgação da cura de diversas doenças há décadas e a modernização e alta tecnologia não suprem essa ansiedade. Os grandes laboratórios visam lucros com medicamentos e tratamentos, porém, não investem na cura.

Por outro lado, os líderes mundiais das grandes potências gastam uma fortuna nababesca com armamento bélico, tanto que, em 2023, atingiu o maior patamar da história moderna. Os países gastaram o equivalente a um PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil com armamentos e defesa.

A conta foi feita pelo IISS (sigla inglesa para Instituto Internacional de Estudos Estratégicos), de Londres, na divulgação nesta terça (13) de seu referencial anuário sobre o estado das Forças Armadas do planeta, o "Balanço Militar".

Segundo fontes especializadas, houve um crescimento de 9% nos gastos com armas no ano passado, chegando a US$ 2,2 trilhões (R$ 10,9 trilhões hoje). Em termos nominais e relativos, é o maior valor dos 65 anos da série histórica da publicação que, como estudos semelhantes, nunca viu tanto dinheiro sendo desembolsado desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

Os Estados Unidos seguem como o país mais belicoso e dependente da indústria bélica no mundo. Em 2023, empenharam 41% do gasto militar total do planeta, seguidos pela China (10%) e a Rússia (5%). Tudo o que os americanos despendem no setor equivale a pouco mais do que o gasto dos 14 outros países do ranking juntos.

A aliança militar comandada por Washington, a Otan, teve um aumento substancial de seus gastos, reflexo da Guerra da Ucrânia: 8,5% do bolo total, excetuando os EUA. Em termos reais, foi um aumento de quase 40% em seus gastos com defesa, o maior do mundo, o que desautoriza um pouco a crítica recente feita pelo ex-presidente americano Donald Trump sobre o apetite europeu de se defender.

Se somarmos os gastos com armamento e defesa dos EUA, China, Rússia, Índia e Grã Bretanha chegamos a algo em torno de U$ 1.382 bilhões, equivalente a R$ 6.840 trilhões. É algo impensável tanto quanto estúpido ver o ser humano destinar tanto dinheiro para matar e não o fazer para pesquisa de doenças e soluções para o meio ambiente do planeta.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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