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1 de fevereiro de 2023

Quem o defende extremistas, finge não ver a verdade dos fatos!

Ao terminar seu desastroso mandato, Bolsonaro deixou para trás um rastro de corrupção, desvios de finalidade, gastos nababescos com cartão corporativo, obras paradas, recursos mal empregados e muitos segmentos da sociedade sem orçamento para 2023.

No começo de sua gestão houve muita falação, poucos resultados, e a troca constante de ministros e a inércia de um governo completamente despreocupado com as coisas que afetam a sociedade foram a tônica da gestão.

Para piorar ainda mais o desempenho de seu governo, de 2020 a 2021 o mundo enfrentou uma pandemia. Todos os governantes sérios fizeram tudo que estava ao alcance, menos Bolsonaro, que não adquiriu vacinas, chegando a dizer que os laboratórios viriam até o Brasil para oferecê-las, o que não era verdade. Resultado: 690 mil brasileiros mortos, parte considerável por falta de vacinação.

Acusou sem provas e de forma mentirosa o STF, como supostos culpados por ele não fazer nada na pandemia. Ele foi contra aquisição de vacinas, uso de máscaras, isolamento social e feito um bobo da corte andava com uma caixinha de Hidróxido de Cloroquina, receitando o medicamento como se fosse parte de um tratamento preventivo para a covid-19.

 Não concluiu as milhares de obras que estavam paradas e ainda deixou outro tanto igual sem conclusão, em especial na Educação. Não fez escolas, hospitais, estradas, portos ou aeroportos. O país com milhões de desempregados não viu obras serem licitadas durante quatro anos.

Seus ministros acompanharam o chefe: não fizeram nada. Não tem legado o governo que terminou em dezembro. Ficaram quatro anos participando de comícios com palanques montados para manter seu nome junto aos eleitores e realizou centenas de motociatas cujos custos aproximados de R$ 75 milhões foram pagos com o cartão corporativo da presidência.

A corrupção que ele tanto vociferava em nome dos outros, esteve presente em seu governo, com destaque para Orçamento Secreto, Codevasf, MEC, nas mãos de pastores e prefeitos corruptos e nas licitações superfaturadas com recursos do FNDE.

Quando do governo de transição entre sua gestão e a de Lula, que se iniciou em janeiro/23, foram apurados todos os absurdos cometidos em seu governo. O resumo do relatório diz que o que encontraram era um caos, uma gestão abandonada de um governo medíocre.

Infelizmente, vivemos numa sociedade que assume políticos de estimação, fugindo do seu papel imprescindível de participação democrática, acompanhando, fiscalizando e cobrando o governo e os políticos.

Ao invés de exercer cidadania, ficaram adulando o presidente e chamando-o de Mito. Provocando brigas entre familiares e amigos que se afastaram dos bolsonaristas. Para um político medíocre, que veio do baixo clero da Câmara nada melhor do que ter milhões que não fiscalizam e ainda por cima passam pano para tudo de errado que ele e sua gestão fizeram.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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