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6 de fevereiro de 2023

Depois de sofrer 28 anos de desmonte, segurança pública precisa ser reerguida em SP!

O PSDB ficou no comando do maior Estado da nação de 1995 a 2022. Neste período, promoveu um verdadeiro desmonte na segurança pública do Estado. Permitiu que houvesse um déficit de 37 mil pessoas no efetivo das polícias Rodoviária, Militar e Civil.

Esse contingente torna impossível o combate à criminalidade com a eficiência que a sociedade espera em SP. Nas rodovias os postos de policiamento das estradas sumiram em decorrência da falta de novos policiais para o efetivo policiamento.

A polícia civil carece de policiais em diversas categorias profissionais como detetives, datiloscopistas, médicos legistas, investigadores, entre outras.

A polícia militar talvez seja a que mais sofra com esse absurdo cometido pelo tucanato ao longo de quase três décadas à frente do Estado. Esse desmonte é sentido pela população diariamente sem que a grande maioria saiba os verdadeiros motivos. Sendo que, a população cresce, a criminalidade aumenta e se especializa, sabendo que sua ação está cada dia mais fácil.

Além do fator humano, faltam aos integrantes das três corporações informatização entre as polícias, uniformes novos, coletes resistentes aos projéteis de grosso calibre, condições plenas de trabalho, veículos potentes, armamentos condizentes com a necessidade de enfrentamento de organizações criminosas cada vez mais fortalecidas e treinamento.

Para se ter uma ideia, em 1995 a população do Estado era de aproximadamente 33.487.000 (Trinta e três milhões, quatrocentos e oitenta e sete mil) habitantes. Em 2021, essa população saltou para cerca de 46.650.000 (Quarenta e seis milhões, seiscentos e cinquenta mil). Ou seja, houve um crescimento populacional de 39%.

Sendo assim, torna-se inaceitável que no mesmo período haja um déficit de quase quarenta mil no efetivo das três corporações. Durante todo o período, e em especial nas oito eleições, a conversa era de que haveria segurança e que os números da criminalidade eram favoráveis. Porém, mentiras eram espalhadas para favorecer a candidatura dos governadores tucanos do PSDB.

Agora, em 2022, o partido finalmente foi derrotado, entretanto, saiu vencedor o bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), o que deixa os especialistas em política e segurança pública com a impressão de que a reformulação não será realizada em quatro anos de seu mandato. Afinal, não foi essa a impressão que ele deixou no período em que foi Ministro da Infraestrutura.

Para corrigir tamanha falha o novo governador precisa começar a recontratar pessoas desde 2023, fazendo isso continuamente em 2024, 2025 e 2026. Além de precisar licitar o que falta para as corporações imediatamente. A situação é caótica, chegando a ter delegacias sem papel higiênico, produtos para suporte de informática e muito mais.

Quem viver verá. Eu não estou otimista, não acredito que essa tarefa será realizada pelo atual governador e tenho a impressão de que teremos muita perfumaria e pouca eficiência na reconstrução do Estado. 

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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