Termina no último dia de dezembro de 2022, a passagem pela presidência da república do pior e mais nefasto presidente eleito no país desde a instauração da nossa república em 1.889.
Uma gestão que desprezou o povo, privilegiou uma casta, uma elite racista, homofóbico, xenófobo, preconceituoso como aqueles que o elegeram. Desde o início de sua pífia gestão, agrediu jornalistas, isolou o Brasil do mundo civilizado, dando um vexame atrás do outro e nos colocando em situação de párias do mundo.
Foi apoiado e continua sendo venerado por uma legião de abobados, que desconhecem a história, acreditam em fake news e multiplicam insanidade sobre adversários antes e depois das eleições.
No poder, não fez absolutamente nada de positivo. Não entregou uma escola sequer, nem a tão falada escola militar. Não construiu uma universidade, um hospital, um presídio, aeroporto ou porto. Não acrescentou nada a nossa sofrível malha rodoviária federal.
Não ampliou negócios comerciais com países da Europa, Ásia, América do Sul ou Oceania, enquanto virava as costas a todos os países que elegeram presidente de esquerda na América do Sul. Sua política canhestra reduziu as chances do fechamento do acordo entre Mercosul e União Europeia.
Tirou duas férias ao ano, para passear de moto aquática em áreas normalmente pertencentes ao Exército ou Marinha. No restante do período, ficou em festas de formatura militares, promovendo motociatas ou inaugurando pequenas obras, algumas de governos passados quando subia em palanques para fazer campanha a sua reeleição ou atacar a esquerda.
Não tem legado, não tem marcas, exceto de ter permitido a ampliação da destruição do meio ambiente como nunca se viu no país. Permitiu a extração de madeiras de forma ilegais, garimpos ilegais, assassinatos de indígenas por latifundiários que o apoiavam e dele receberam liberação para explorar terras pertencentes aos índios.
Permitiu o desmonte do Ibama, Inpe e interferiu muito na polícia federal. Todos os delegados que investigaram crimes do presidente ou de seus quatro filhos foram exonerados ou transferidos. Um exemplo podre que desmistifica a lenda de que ele era honesto. No seu governo a corrupção andou solta em parceria com aliados do Centrão.
Seus filhos indicaram pessoas em cargos chaves dos três poderes, para garantir imunidade, facilitação e evitarem investigações. O Diretor da PRF indicado por Flávio Bolsonaro é um dos exemplos.
Para tentar se reeleger Bolsonaro abriu um rombo de R$ 400 bilhões de reais nas contas públicas. Não fôssemos uma república de bananas, onde impera a impunidade, ele teria que responder a vários crimes, incluindo esse rombo praticado para comprar votos através de auxílios a caminhoneiros, taxistas e o chamado Auxílio Brasil.
Por último tenho que lembrar que ele induziu sua legião de abobados alienados a pensar em Intervenção Militar, fechamento do STF, golpe contra a democracia durante quatro anos. Isso se refletiu após sua derrota quando retóricas golpistas de baixo nível campearam pelas ruas e estradas brasileiras. Espalhou o ódio contra adversários, críticos, PT e a esquerda.
Seus seguidores agem da mesma forma, espalhando ódio, intolerância em atos antidemocráticos. No país estamos vendo que uma pessoa, inclusive criança que esteja trajando roupas vermelhas ou falar Lula pode ser linchada por essa turba de alienados que andam enrolados na bandeira nacional e agem como zumbis do apocalipse mental.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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