Seguidores

11 de novembro de 2022

Nem Freud, explicaria essa situação!

Apesar de nossa democracia estar consolidada e vivermos há mais de 37 anos dentro de um sistema eleitoral ativo com eleições para todos os cargos dos poderes legislativo e executivo, coisas estranhas acontecem na vida brasileira. Nossas urnas eletrônicas são invejadas, referendadas e funcionam sem fraudes desde suas implantações em 1996, porém, graças ao mau caratismo de um político e seus aliados, seus seguidores portadores da doença da cegueira coletiva não confiam nos resultados, desde que, é claro, o candidato citado perca, quando ele vence nada é falado.

Em nenhum país do mundo vivendo numa situação como a acima descrita teríamos um movimento de pessoas fechando rodovias. Não satisfeitos, uma parte dos arruaceiros foi para a porta dos quartéis pedir golpe militar, intervenção federal e outras sandices sem precedentes.

Outro aspecto curioso diz respeito ao fato de que o Congresso Nacional, o Tribunal Superior Eleitoral, o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal de Contas e todas as demais autoridades do país reconheceram ter havido eleições limpas e resultado acima de quaisquer suspeitas. Menos para o grupo de extremistas de direita que cultivam o mito e seguem nas portas dos quartéis incomodando vizinhos, o próprio funcionamento das casas militares enquanto o restante da população ri e faz piadas destes.

Nem Sigmund Freud conseguiria entender e descrever o comportamento errático dessa turba que insiste com discursos contrários à democracia. Pedem liberdade enquanto fazem apologia à discursos contrários onde pedem ditadura militar, o único sistema de governo que cerceia de imediato a liberdade de expressão, direito de ir e vir e a mídia.

Nossa gente bronzeada precisa de medicamentos tarja preta, tratamento psiquiátrico e muita spa de letrinhas. 

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

Nenhum comentário: