Os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, que formam a região sul do país, tiveram sua formação a partir de imigrantes europeus em sua maior parte. Destes, uma parcela significativa veio durante e depois do final da Segunda Guerra Mundial, quando foram obrigados a deixar suas pátrias, dominadas por extremistas de direita (Nazistas e Fascistas).
Estes disseminavam o ódio, preconceito, segregação racial e a morte. Iludiam as pessoas de seus países com falácias como superioridade da raça ariana, e a velha conversa de Deus, Pátria e Família, um lema fascista.
Hoje, passados quase 80 anos, assistimos os filhos, netos e bisnetos destes imigrantes, que cresceram no Sul do Brasil, darem voz a extremistas de direita que seguem um político medíocre. A história se repete da pior forma possível, desta vez longe da Europa, deixando claro que esta nossa geração não aprendeu absolutamente nada com a história e com o sofrimento monstruoso que seus avós tiveram no passado.
Pois, ofendem nordestinos, negros, pessoas que votam de forma diferente da que eles o fazem e até cometem crimes levados pelo preconceito odioso que tanto feriu seus próprios parentes no passado.
Em Santa Catarina, diversos exemplos foram flagrados de jovens cultuando símbolos nazistas como a suástica da SS alemã. Algo inconcebível em solo alemão, aqui é comum entre muitos catarinas. Quando presos ou processados alegam que não tem liberdade de expressão.
O movimento de extrema direita que tomou conta do país depois da eleição do medíocre presidente Bolsonaro precisa ser visto pelo poder Judiciário com muita atenção, visto que, no caso europeu, a falta de atenção permitiu que Hitler e Mussolini promovessem milhões de mortes e destruição. Guardadas as devidas comparações, é preciso estar atentos ao que esse numeroso grupo faz e pensa.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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