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1 de janeiro de 2021

Num ano atípico, o presidente mantém sua mediocridade constante!

Normalmente os grandes líderes mundiais se destacam quando colocados à prova, ao enfrentarem crises, como esta que estamos vivendo desde março/2020, a pandemia que atravessou o ano e promete mais episódios para 2021.

Neste período de imensas dificuldades e perdas, nosso presidente além de não demonstrar nenhum resquício de respeito aos familiares dos 196 mil mortos, ainda desprezou os cuidados básicos sem ter nenhum conhecimento a respeito de infectologia, medicina ou ciência.

Andou sem máscaras, defendeu que não houvesse isolamento social, preocupou-se apenas com a economia, sem, no entanto, ter feito algo de concreto pela mesma. Assim como nada fez pela Saúde Pública, onde o SUS agoniza com hospitais falidos, falta de efetivo médico e demais profissionais em todo país.

Ao invés de trabalhar, ficou passeando e fazendo campanha eleitoral para a próxima eleição em 2022. O seu ano foi assim:

O 2020 de Bolsonaro:

18.fev - Faz ofensa de cunho sexual a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo;

4.mar - Ironiza o mau desempenho da economia: "O que é PIB?";

20. mar - Chama a Covid-19 de "gripezinha";

24. mar - Critica fechamento de escolas e comércio, ataca governadores e culpa imprensa;

31. mar - No aniversário do golpe militar, diz que "hoje é o dia da liberdade";

16.abr – Troca Luiz Henrique Mandetta por Nelson Teich na Saúde;

19.abr - Em frente ao QG do Exército, discursa em manifestação onde se defendia golpe militar;

24.abr – É acusado de tentar interferir na PF por Sergio Moro, que deixa o governo. A interferência para ajudar o filho Flávio e Queiroz ficou provada dias depois;

15.mai – Leva Teich a deixar a Saúde, diante de sua insistência com um medicamento inócuo chamado Cloroquina;

7.jul - Anuncia ter contraído a Covid-19 (????);

23.ago - "A vontade é encher tua boca de porrada", diz a um jornalista que o questionou sobre depósitos de R$ 89 mil para a primeira-dama realizados por Fabrício Queiroz;

22.set - Faz discurso negacionista na ONU, envergonhando o país no exterior;

21.out - Desautoriza o ministro Eduardo Pazuello e suspende compra da CoronaVac, vacina em desenvolvimento pelo Instituto Butantã, pelo fato de ser no governo de S. Paulo, onde ele odeia João Dória;

10.nov - Celebra a suspensão dos estudos da CoronaVac motivada pela morte de um voluntário, que morreu por outros motivos e não pela vacina.

As barbaridades proferidas por este sujeito são inúmeras e não caberiam neste artigo mesmo que este tivesse 200 páginas. Porque as bobagens, agressões e inutilidades são ditas em profusão diariamente, basta Bolsonaro abrir a boca e lá vem lixo.

Nunca em tempo algum um presidente da república teve um comportamento tão execrável a luz da ordem, da lei e da verdade. Nunca nosso país passou tanta vergonha diante da ONU, OMS, União Europeia como está acontecendo desde a posse desse ex-deputado medíocre.

Pelo andar da carruagem, a mídia será culpada por não ter mostrado aquilo que seu governo nunca fez, por não ter deixado passar os atos de corrupção de seus filhos e a sua incompetência plena. Aos inteligentes cabe distinguir a quem cabe governar e qual o papel da imprensa...

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger e Graduado em Gestão Pública.

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