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Educação não foi matéria prioritária para o governo chefiado pelo Capitão
Bolsonaro nos dois primeiros anos da Nova Política Liberal Conservadora. O
presidente trocou três ministros da Educação. Nenhum deles apresentou um
programa definido para a Educação Fundamental nem Superior. O governo, desde o
começo, entendeu que as Universidades Públicas no Brasil eram redutos de
comunistas que precisavam ser combatidos em nome da nova ordem conservadora.
O atual ministro, um pastor evangélico, mais comedido do que o anterior, desde
a nomeação no ano passado não apresentou nenhum programa para enfrentar os
problemas da Educação.
Surpreendentemente, o atual ministro da Educação disse em entrevista ao jornal
“O Estado de São Paulo” que o retorno às aulas após o recesso provocado pela
Pandemia do Covid 19 não era papel do MEC. O ministro não se moveu durante o
tempo das discussões no Congresso sobre o Fundeb, principal programa de
financiamento da Educação Fundamental no País. O novo Fundeb foi discutido,
emendado, modificado e, finalmente, aprovado sem nenhuma manifestação do MEC.
Ninguém sabe até agora qual é a posição do MEC sobre a volta às aulas depois do
longo afastamento determinado pelo isolamento recomendado pelas autoridades
sanitárias para enfrentar a Pandemia do Corona. A ausência do MEC das
discussões sobre a volta as aulas neste ano e da indiferença do ministro sobre
os rumos da Educação deixam a população desnorteada.
Quem entende de Educação no Brasil tem dito que é preciso planejar ações
educativas para este ano se quisermos impedir retrocessos e garantir o avanço
dos conhecimentos da população jovem. Educar é preciso planejar e executar a
Educação se quisermos ver a retomada do desenvolvimento econômico e social no
Brasil. O assunto é sério. Muito sério. Só falta o governo da Nova Política
acreditar que Educação é importante para a população brasileira.
Autor: Jornalista Ivan Santos – Blog Uberlândia Hoje!
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