O sujeito que ocupa o cargo de presidente da república do Brasil desde 01 de janeiro de 2019 insiste em alardear sem provas que as urnas eletrônicas não são confiáveis e podem fraudar a eleição de 2022.
Interessante saber que desde sua instalação no Brasil em 1996, nunca foi comprovada nenhuma fraude contra o sistema eleitoral brasileiro. Algumas situações levantadas eram de fraudes nas denúncias, realizadas por gente desqualificada que queria apenas tumultuar ou justificar a derrota de seus candidatos. Aécio Neves foi um deles.
O senhor Bolsonaro venceu eleições com urnas eletrônicas em 1998, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018, quando para nosso infortúnio virou presidente da república. Mesmo assim, chegou a mentir ao povo brasileiro dizendo que havia acontecido uma fraude no primeiro turno e que ele teria vencido a eleição sem que houvesse necessidade de segundo turno, como ocorreu.
Questionado pela justiça, pelo TSE, nunca provou a mentira que havia falado a esmo, de forma irresponsável, como aliás, são suas bravatas inconsequentes. Como alguém que venceu eleições em seis ocasiões pode questionar o sistema? E por que o está fazendo antecipadamente com relação à eleição que somente ocorrerá em 2022?
O motivo é simples: buscar antecipar a justificativa para uma possível derrota na eleição. Levar ao eleitor, em especial o seu gado, a mensagem de que só a fraude poderá derrota-lo. Como se na eleição de 2020, quando apoiou vários candidatos e todos perderam, houvesse fraude.
Na sua trajetória desesperada de levar desinformação, mentir e espalhar Fake News, tem afirmado (sem provas) que a eleição americana foi fraudada e que Donald Trump venceu aquele que na verdade teve mais votos e conquistou mais representantes que foi Joe Biden.
As derrotas vão se acumulando em dois anos de mandato, perdeu apoios, perdeu até o seu partido, estando no momento sem nenhuma legenda enquanto tenta em vão registrar um novo partido político. Seu líder no Senado foi preso com dinheiro nas nádegas, o seu indicado à presidência da Câmara Federal, Arthur Lira, tem inúmeros processos de corrupção, rachadinha, entre outros ilícitos.
Seu filho Flávio Bolsonaro senador da república, em conluio com Fabrício Queiroz, tem processos que, se o país fosse sério, já o teriam levado a cadeia e a cassação de seu mandato. Movimentou milhões no seu gabinete num esquema que misturava rachadinhas, funcionários fantasmas e desvio de recursos. Os filhos Carlos e Eduardo igualmente têm problemas e devem explicações à justiça, se valendo o poder do pai, que interfere usando Abin e a PF para evitar flagrantes, prisões e desmembramentos de processos dos quais eles fazem parte.
Com a invasão do Capitólio americano insufladas por Trump, Bolsonaro já começou a insinuar que a insurreição ocorreu por conta de supostas – e já descartadas - fraudes na eleição americana.
Isso reacende
na sociedade brasileira o temor de que Bolsonaro venha a fazer o mesmo em caso
de uma derrota eleitoral em 2022. E ele irá fazê-lo, porque é imoral, mentiroso
e sem escrúpulos.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger e Graduado em Gestão Pública.
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