Nada é permanente neste mundo
cruel,
nem mesmo os nossos problemas.
Charles Chaplin
O Brasil desde as
eleições de 2014, está completamente dividido nas ruas, urnas e redes sociais.
Em 2018, o processo que começou com maior intensidade na derrota de Aécio
Neves, tratado como salvação, mas que na verdade era apenas mais um signatário
da corrupção entranhada na administração pública nacional, se acentuou ainda
mais a partir do segundo turno das eleições seguintes.
Não existe mais
discussão sem que não haja comparações com governos anteriores do PT. Se o
atual governo de Bolsonaro é criticado, as desculpas são: Ainda é cedo para
avaliar e melhor assim do que com o PT.
A falta de
argumentos evidencia a fraqueza de um governo cujo presidente, ficou 28 anos
como deputado federal, sem nunca ter feito algo pelo Estado que representava
nem pela nação. Além do mais, empregou funcionários fantasmas, votou contra
tudo que hoje defende, homenageou em discursos o pior dos membros da ditadura militar,
um torturador execrável chamado Carlos Alberto Ustra.
No poder
privilegia os filhos e demais parentes, permite uso de aviões da FAB em voos
particulares, ataca a imprensa livre, denigre ONGs, acusa países e seus
signatários sem provas e se transformou no maior inimigo do meio ambiente
perante o país e a ONU.
Seu governo,
liberou mais pesticidas que qualquer outro a qualquer tempo, favorecendo
grandes empresas do agronegócio em detrimento da saúde de seu povo. Desde sua
posse houve aumento das queimadas e das invasões de terras demarcadas em territórios
indígenas e de preservação ambiental.
A hipocrisia não
tem limites em sua gestão e na defesa dela. Dizia antes de assumir o poder que
a esquerda havia aparelhado o Estado, entretanto faz a mesma coisa que seus
antecessores privilegiando militares, evangélicos e todo aquele que tenha um
dia criticado qualquer segmento de esquerda no país.
Está destruindo
a cultura com indicações de pessoas sem qualificação e gabarito para os cargos,
assim como, o faz na questão do trato com o índio e o negro. Desrespeitando a
cultura e a história ao nomear pessoas que dizem não haver racismo no país, nem
fome, nem invasão de terras indígenas.
Seus aliados no
Congresso Nacional reclamam da oposição, como se ela não existisse e eles não
fizessem parte dela entre 2003 e 2017. Os deputados que bradavam amor a pátria
e a família no Impeachment de Dilma Rousseff, são os mesmos que torram recursos
do erário com tratamentos dentários, viagens particulares ao exterior, gastos nababescos
e desnecessários.
O Brasil mudou,
sim, é verdade, porém, mudou para pior, está sendo motivo de piada no exterior
com as falas sem noção do presidente e seus três filhos, que a exemplo do pai,
não produzem nada no poder legislativo nos cargos que ocupam.
Autor:
Rafael Moia Filho: Escritor, Blogger e Graduado em Gestão Pública.
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