O ex-agente da NSA/CIA Edward Snowden
alertou em 2011, que o Brasil, Paraguai e Honduras estavam sendo espionados de
forma descarada pelos americanos. Honduras em virtude da Lei contra o trabalho escravo,
visto que naquele país da América Central estão instaladas várias indústrias
têxteis americanas e fábricas de jeans que usam trabalho infantil (vide vídeo:
Iluminatti).
No nosso vizinho Paraguai, o objetivo era a queda de Fernando
Lugo, conhecido como o "bispo dos pobres" por seu histórico de
liderança dos movimentos sociais quando era bispo católico. Lugo assumiu a
Presidência com uma ampla aliança, porém, acabou governando sem maioria na
Câmara dos Deputados e no Senado.
Embora praticamente nenhum veículo da mídia
tenha noticiado, uma das causas foi a Lei dos Transgênicos, que afetou a
Empresa Monsanto. O golpe contra a democracia do Paraguai contou com a
participação dos tucanos do Paraná. Na
capital daquele país, Assunção eles usaram na mesma época o jato do doleiro e office
boy dos tucanos Alberto Youssef.
A família Dias é velha conhecida do doleiro tucano Youssef, pois ele financiou em 2009 várias
campanhas tucanas. O ex-agente da CIA, Edward Snowden alertou que o Brasil
estava ultrapassando a Inglaterra em taxas de crescimento na indústria com a
produção no pré-sal e gerando empregos para milhões de pessoas em estaleiros
recém-construídos.
O jornalista americano Glen Greenwald,
reforçou a denúncia do ex-agente da CIA e alertou que a descoberta do pré-sal
estava colocando o Brasil em destaque. O que poderia possibilitar que a Petrobras
dominasse a produção com altas taxas de produtividade, pois atingiu a meta de
um milhão de barris em tempo recorde de apenas quatro anos.
Convém lembrar que o pré-sal é a
última descoberta de campo gigante feita no planeta com 176 bilhões de barris e
poços com elevadíssima produtividade. Portanto as petrolíferas anglo-
americanas logo trataram de conspirar contra o Brasil com ajuda da Rede Globo,
que foi criada totalmente com capital norte americano em 18.06.1963 para
derrubar o então presidente João Goulart - Jango.
Segundo o: livro A história secreta da
Rede Globo, escrita por Daniel Herz, a emissora foi criada com capital da Time e
dos bancos credores sediados em New York. Teriam sido usados U$ 61 milhões que
ajudaram a financiar a derrubada de Jango, por causa da Lei 4131 de controle de
remessas de lucros ao exterior.
Em março de 2015 vazaram e-mails entre
o senador José Serra (PSDB-SP) com a empresa americana Chevron que já havia
sido expulsa do Brasil pela tentativa de roubo de óleo do pré-sal no campo de prospecção
de Frade, o que acabou resultando num desastre ambiental.
Aliás, a Chevron Exxon Mobil Shell e a
BP respondem a centenas de processos no mundo por desastres ambientais. Os casos
de Macondo e Exxon Valdez são os dois maiores da história do petróleo. Na troca
de mensagem entre José Serra e a Chevron havia a seguinte mensagem: “Calma,
vamos derrubar o governo e entregar o pré-sal, vamos revogar a Lei da Partilha
e isentar as petrolíferas estrangeiras de impostos”.
Para entender toda essa trama do golpe
ocorrido em 2016, teremos que reprisar a história das privatarias tucanas que
transferiram para o capital estrangeiro 137 (Cento e trinta e sete) empresas
nacionais. Ação que teve no Estado do Paraná o local da captação de propinas
pagas a 300 políticos obedientes a FHC. Escândalo que ficou conhecido como Banestado.
Apelido do Banco do Estado do Paraná que captou U$ 125 bilhões pagos pelas
multinacionais a políticos picaretas e corruptos.
O escândalo Banestado envolve os
mesmos doleiros, os mesmos procuradores e os mesmos juízes que abafaram esse
esquema gigantesco de captação e lavagem de dinheiro no Paraná. O caso era
considerado por alguns políticos com a Nitroglicerina da política brasileira, muito diferente do rigor da planejada e bem executada Operação Lava Jato que ocorre
na capital do mesmo Estado.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger e Gestor Público.
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