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1 de março de 2025

A gestão que não começou!


A posse do primeiro mandato de Suellen Rosim para a prefeitura de Bauru – SP, ocorreu oficialmente em 01 de janeiro de 2021. Entretanto, mesmo tendo sido reeleita em 2024 para novo mandato a partir de janeiro de 2025, fica difícil entender a opção da maioria do eleitorado na cidade, diante de tantos problemas e obras paradas ou não executados em quatro anos e três meses de gestões.

A obra milionária da construção da Estação de Tratamento de Esgoto foi paralisada em 2021 pela prefeita, sem que houvesse continuidade no processo, gerando prejuízos incalculáveis e a descontinuidade na obra tão importante.

As festividades do carnaval, com os desfiles das escolas de samba e blocos, deixaram de ser realizadas no Sambódromo para ocupar uma avenida da cidade. Motivo? O sambódromo está abandonado pela prefeitura desde a posse da atual prefeita. As obras de melhorias e manutenção no local não foram realizadas.

O vídeo monitoramento com a instalação de câmeras e uma central de acompanhamento é promessa anterior a sua posse, porém, em quatro anos e três meses poderia ter sido realizada com folga. A criação dessa barreira eletrônica é importante na segurança da cidade. Em cidades como Jundiaí, por exemplo, seu funcionamento reduziu a criminalidade de forma significativa. Em Bauru, não houve avanço, nem compra de câmeras e equipamentos ou licitações para a instalação.

Outro grave problema na cidade é a falta da substituição da iluminação pública, passando a utilizar lâmpadas de LED. O que além de melhorar a iluminação noturna na cidade, ajuda na segurança. Isso desde a gestão Gazzetta, outro prefeito promessinha que ficou quatro anos sem conseguir fazer a troca do sistema. A atual prefeita ainda não fez a licitação, nem o projeto para a substituição do sistema.

Além da paralisação da estação de tratamento de esgotos, a prefeita não fez a modernização da Estação de Tratamento de
Água da cidade, nem tampouco realizou obras que pudessem contribuir para a falta de água nas torneiras de milhares de habitantes da cidade. Não houve plantio de árvores as margens do Rio Batalha e seus afluentes, nem obras de desassoreamento e limpeza que pudessem melhorar o sistema.

O sistema viário não tem obras significativas há mais quatro anos, o trânsito piora mensalmente sem que sejam construídas novas vias, viadutos, pontes e obras para desafogar o trânsito. O sistema de transporte urbano é caro, sujo, sem ônibus com ar condicionado, com trajetos que muitas vezes não atendem a população.

A rodoviária, usada também como sede da Emdurb, está em péssimas condições, cheia de viciados, com muita sujeira, mau cheiro e insegurança para os usuários e moradores da vizinhança. A modernização do local é anseio dos moradores e das empresas que utilizam do local.

A saúde em Bauru mata por conta das filas intermináveis para exames e consultas e a ausência de vagas em leitos hospitalares e de UTI. Uma endoscopia tem uma vaga por mês e uma fila de quase 500 anos para zerar o número de pacientes da nossa cidade. Creio que, isso por si somente, demonstre a absoluta falta de trabalho e empatia para com os munícipes.

Em resumo, são quatro anos sem obras, sem avanços, sem continuidade do que estava sendo feito. Com muitas “Lives”, mentiras e hipocrisia reinando na cidade. Aumento de vagas nas cadeiras da Câmara, assessores e cargos comissionados, talvez as únicas coisas que cresceram na cidade além da falta de serviços.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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