O sujeito foi expulso do Exército brasileiro, porém, sempre mentiu a todos como se ele fosse um ídolo das forças armadas, como se fosse respeitado e importante para a tropa verde amarela. Lenda!
Abandonou a presidência quando perdeu a eleição em outubro, deixou seus patriotários realizarem toda confusão parando estradas, acampando nas portas dos quartéis, invadindo a sede da PF ou colocando uma bomba num caminhão no aeroporto de Brasília.
Quando menos se esperava fugiu para a Flórida covardemente, sem passar a faixa presidencial e sem falar com a imprensa brasileira. Seus aliados, como a deputada pistoleira espanhola, ficaram alimentando os patriotários na frente dos quartéis com mensagens do tipo, está tudo sendo planejado, Bolsonaro sabe o que faz, ele é estrategista, etc.
Porém, veio a balbúrdia, a invasão da Praça dos Três Poderes, com vândalos quebrando tudo pela frente, roubando peças da União, defecando e mostrando o nível ao qual eles pertenciam. Depois, começaram a ser presos, Bolsonaro voltou e nunca foi até a Papuda visita-los, nem jamais deu a eles uma palavra sequer. Desprezo, traição e a demonstração cabal de que aqueles que foram presos eram mesmo “bucha de canhão”.
Agora vem à tona o relatório da PF sobre o planejamento do golpe militar, dos assassinatos planejados contra Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. A ideia de um campo de prisioneiros para os que não concordassem com o golpe ou lutassem contra.
Os detalhes foram aparecendo e abastecendo a mídia, dando nome, detalhes, forma e datas de como foram realizadas as reuniões no Palácio do Planalto do final da eleição até a fuga do presidente para os EUA em 30 de dezembro de 2022.
Agora, mais uma vez o covarde com medo da prisão pelos seus atos, joga seus aliados ao calabouço, mentindo sobre aquilo que ele planejou, porém, diz que não sabia de nada, que os militares estavam querendo algo que ele não sabia.
Em outras palavras, o traidor covarde joga os demais indiciados aos leões da justiça, entrega a todos sem o mínimo pudor. Resta aos indiciados o caminho inverso, das delações premiadas, para poderem entregar tudo que aconteceu, dando os nomes, a participação e colocando nos seus devidos lugares quem era o líder do planejamento de um golpe contra a democracia.
Já
passou, e muito, da hora de Bolsonaro pagar por seus erros, por sua verborragia
odiosa, por seus atos, por ter ficado quatro anos à frente da presidência sem
nada ter feito, exceto disseminar o ódio, a intolerância e dividir um país, ao
invés de governa-lo. Lógico, que contou com a ignorância de um povo
semialfabetizado, com empresários gananciosos e uma horda de políticos da
extrema direita com vocação nazifascista.
Autor: Rafael Moia
Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado
em Gestão Pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário