Temos no Brasil uma parcela significativa da nossa sociedade demonstrando dissociação e discordância de suas funções psíquicas, perda de unidade da personalidade e ruptura de contato com a realidade.
São sintomas de esquizofrenia em processo acelerado. Não reagem as pautas impostas pelo Congresso Nacional, cuja extrema-direita tolhe benefícios da classe trabalhadora como se estivessem se vingando dos partidos de esquerda. Não fiscaliza, não cobra e nem se dá ao trabalho de se interessar pelo que são direitos comuns de todos.
Uma pequena parcela dos políticos de direita e extrema-direita querem impor coisas que não são espelhadas no chamado primeiro mundo, ao contrário, estamos cada vez mais andando para a direção da Idade Média. Estes são políticos desconectados com os desejos do povo, trabalhando em prol de uma elite gananciosa, preconceituosa tanto quando alhures da nossa realidade.
A grande mídia que deveria exercer um papel determinante fica tergiversando e apoiando tacitamente essa escória que é improdutiva, não constrói nada, apenas atrasa nosso desenvolvimento em nome de um vazio que eles pensam ser ideologia.
Claro que eles foram eleitos e reeleitos pelos nossos eleitores, que são parte comum da sociedade brasileira. Pessoas que acreditam em absurdos que fariam corar um europeu. Como por exemplo, o comunismo vai voltar, as igrejas evangélicas serão fechadas, e outras mentiras disparadas em aplicativos de mensagens e redes sociais à exaustão.
O cidadão comum está mais preocupado em comprar um novo celular do que em ler um bom livro, se aprofundar na verdade do nosso tempo. Ao contrário, acredita piamente nas mentiras que políticos rasteiros, baixos e sem capacidade alguma lhes faz engolir diariamente.
O Brasil estava dividido no período entre as eleições de 2014 e 2022. Hoje posso afirmar que 60% da nossa sociedade está à direita, comungando com mentiras, atraso, bobagens e sendo enganado pelos políticos que venera. Se acordar, quando isso acontecer, terá perdido direitos trabalhistas e estará vendo os ricos ainda mais ricos, e eles mais pobres não somente de dinheiro, mas de informação, cultura e dignidade.
Nosso povo se orgulha
de ser atrasado, de viver longe da realidade que países como Canadá, Finlândia,
Suíça, entre outros vivem. Aqui, temos os espertos, os que tentam dar golpe na
democracia e depois fogem para a Argentina, onde um presidente pouco
inteligente comanda a queda de um país ao levá-lo ao caos e a miséria.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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