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13 de novembro de 2024

O mundo não merecia mais essa notícia!

 

O mundo que já enfrenta guerras na Ucrânia, o genocídio na faixa de Gaza, epidemias, falência do modelo capitalista em franca evolução e a destruição do meio ambiente agora tem a preocupação com a reeleição do bufão americano Donald Trump.

O mundo dá um capote em direção ao passado, colocando ainda mais em risco o planeta do ponto de vista climático e ambiental, com a volta de um negacionista à Casa Branca. E pior, com o parlamento que lhe será certamente subserviente, com uma Suprema Corte igualmente afinada com o novo presidente republicano.

A mentira, a desfaçatez e o ódio prevaleceram nas urnas americanas. A produção e subsídios aos combustíveis fósseis serão ainda mais estimulados, elevando as emissões de gases de estufa, que agravam o aquecimento global e os eventos climáticos extremos. Perdem os acordos ambientais, perdem os ambientalistas, perdem os seres humanos.

Os estrangeiros que vivem nos EUA podem começar a se preocupar novamente com a estadia em solo americano. O bufão fará de tudo para prejudicar a permanência deles nos EUA. A sombra do muro para dividir a fronteira com o México está de volta e com ela a intransigência e a beligerância de um sujeito grosseiro, sem afinidade com o diálogo e a democracia.

O que mais impressiona na eleição desse sujeito é o fato de que ele esteve a frente dos destinos dos EUA entre 2017 e 2020, quando nada fez exceto vociferar impropérios, disseminar ódio e atacar minorias dentro e fora do seu país. Não tem legado algum para se apoiar, o que torna ainda mais bizarra sua volta ao poder.

O esquema de fake news veio para ficar e decidir eleições mundo afora, não há por parte das sociedades mecanismos de interrupção dessa situação nem tampouco a criminalização que ela merece. A direita se aproveita e navega em águas mansas difundindo mentiras, espalhando desinformação sem quaisquer preocupações com ética e honestidade.

A extrema-direita abraçou e não larga mais a disseminação de mentiras disparadas exaustivamente antes, durante e depois das eleições. Tanto que, no caso brasileiro, o congresso nacional de forma espúria não aceitou a lei que criminalizava a Fake News no país.

O uso de robôs, agências especializadas virou uma doença, que reverbera graças à ignorância e falta de leitura apropriada da nossa gente. O brasileiro não lê, se afasta das fontes honestas de noticias e se baseia apenas e tão somente nas mentiras exaladas em aplicativos de mensagens e redes sociais.

Autor: Rafael Moia, Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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