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1 de julho de 2024

Aos eleitores cabe analisar, julgar e votar com consciência!

 

Em Bauru, a atual prefeita, que é candidata à reeleição, parou a obra de Estação de Tratamento de Esgotos, cuja verba a fundo perdido data de 2015. Trocou a obra em andamento por um projeto bilionário que concede a iniciativa privada a autarquia do Departamento de Águas e Esgoto - DAE. Um acinte, um absurdo que não tem argumentação válida. Dar a essa mulher mais quatro anos em outubro/24 é insanidade e demonstração cabal de que os eleitores não têm consciência dos seus votos e das suas vidas na cidade.

Se uma gestora não consegue tocar uma obra de grande vulto, com recursos a sua inteira disposição, como poderá exigir os votos para mais um mandato? A obra começou ainda na gestão de Rodrigo Agostinho em 2015, hoje deputado federal atuando como presidente do Ibama.

Na gestão seguinte (2017-2020) sob a gestão de Clodoaldo Gazzetta a obra não foi para frente e não avançou o suficiente, mantendo a cidade sem tratamento de seu esgoto.

A atual prefeita Suellen Rosim ganhou a eleição para governar a cidade de 2021-2024. No seu segundo ano de mandato, resolveu interromper a obra que, além da verba federal a fundo perdido, ainda conta com mais de R$ 200 milhões no caixa, oriundos do Fundo de Tratamento de Esgotos – FTE, imposto criado na gestão de Tuga Angerami (2005-2008). Imposto que se transformou nas gestões que se seguiram como a CPMF bauruense.

Não bastasse esse absurdo de interrupção da obra mais importante da cidade, essa gestão que está terminando no final do ano não pode ser prorrogada com nossos votos e os motivos são muitos:

- Não realização da troca da iluminação atual das ruas e avenidas por lâmpadas de Led;

- Não realização do vídeo monitoramento com câmeras instaladas em pontos estratégicos e sala de comando apropriada;

- Não solução para a falta de indústrias na cidade, algo que poderia gerar recursos e empregos;

- Incapacidade de resolver os problemas de drenagem e enchentes na Nações Unidas (O projeto da Prefeita é inviável, caro e deveria ser feito separado da obra da ETE e do DAE);

- Crise hídrica não solucionada em quase quatro anos de gestão;

- Não construção de uma moderna Estação de Tratamento de Água para a cidade;

- Não solução definitiva para a coleta de lixo orgânico e a precariedade da coleta seletiva que é ridícula para o tamanho da nossa cidade;

-  Ausência de obras viárias para melhorar as condições do trânsito da cidade, como construção de novas vias, interligações e viadutos;

- A situação da saúde permanece precária, sem aumento da capacidade de leitos hospitalares e de UTI’s e a oferta de exames de imagens;

- Reforma, modernização e melhorias nas Escolas Municipais de       Ensino Infantil;

Sabemos que as opções de postulantes ao cargo não são as que os eleitores gostariam de ter, em parte, por culpa dos próprios partidos políticos que não se esforçam para levar a sociedade as melhores opções. De qualquer forma, é preciso pesquisar, analisar com calma antes de votar e dar ao eleito um cheque em branco por quatro anos.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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