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1 de setembro de 2023

Em quatro anos, nada que se possa aproveitar!

                                                                Imagem: Rede Brasil Atual.

Durante quatro anos, assistimos ao pior governo da república desde a sua Proclamação há 134 anos. Nada do que se possa orgulhar, nada do que se possa usufruir. Nenhum hospital, universidade, obras de engenharia, saneamento básico, construção de novas estradas, absolutamente nada. Um tempo perdido.

O legado foram as motociatas, o ódio disseminado à exaustão quase que diariamente em lives, raras entrevistas e nas aparições do cercadinho onde, entre mugidos e gritos, eram ditas coisas sem sentido e ofensivas pelo então presidente.

Neste ano, os processos da justiça começaram a chegar para Bolsonaro e seus aliados, não por coisas realizadas e questionadas, mas por fraudes, roubo e apropriação indevida de bens da União, suspeita de lavagem de dinheiro e o pior de tudo, associação aos atos antidemocráticos que queriam levar o país a um golpe militar contra a nossa democracia.

Para piorar ainda mais, tudo o que o agora inelegível assinou tem questionamentos e buracos a serem explicados do tamanho de uma cratera no sistema planetário. São buracos negros sem fim...

 

Reforma da Previdência

Uma reforma com intuito claro de prejudicar os mais pobres, as pensionistas e os aposentados comuns. Endureceu as regras para este contingente, deixando de lado os militares, políticos e as pensões especiais. Não reduziu a dívida nem equacionou o problema dos devedores.

 

Privatização da Eletrobras

Uma das piores privatizações já realizadas em muitos anos. A União ficou com 43% do capital acionário e apenas 8% dos votos. Se o país quiser comprar de volta a Estatal terá de pagar o triplo do valor de um comprador privado. Além disso, os salários dos diretores foram reajustados e passaram de R$ 60.000,00 reais para R$ 360.000,00 mil reais. Um conselheiro passou a ganhar R$ 200.00,00 reais para participar de apenas uma reunião ao mês.

 

Venda da Refinaria Landulpho Alves – Bahia

A venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam) pela Petrobras ao Mubadala, fundo financeiro dos Emirados Árabes em novembro de 2021, foi envolta em suspeitas que perduram até hoje no país. O TCU questionou o valor de US$ 1,65 bilhão fechado com o Mubadala, que estava abaixo do preço de mercado de US$ 3,04 bilhões, definido pela própria Petrobras. Desde que as negociações com o Mubadala foram concluídas, o valor de US$ 1,65 bilhão a ser pago pelo fundo tem sido questionado pelo mercado. O Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) estimou a Rlam em US$ 3 bilhões. Enquanto isso, analistas do banco BTG Pactual dizem que o total a ser pago pelo ativo está 35% abaixo do limite inferior projetado por eles. Além disso, o presidente recebeu “presentes” em forma de diamantes, Rolex e ouro, que caracterizam a suspeita de pagamento de propina.

Não há nada realizado na gestão de Bolsonaro que não tenha tido problema com as leis ou que não esteja sob suspeita de malversação de recursos do tesouro público. 

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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