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1 de dezembro de 2022

Relatório, rodovias e quartéis são o nosso Capitólio tupiniquim!

Quando foi derrotado nas urnas por Joe Biden nos EUA, o candidato à reeleição do partido republicano derrotado Donald Trump alegou fraudes nas urnas e nas apurações dos resultados.  A Invasão do Capitólio dos Estados Unidos ocorreu em 6 de janeiro de 2021, depois que partidários do então presidente Trump foram convocados por ele a se reunirem em Washington, DC para protestar.

Durante a sessão conjunta do Congresso que confirmaria a vitória de Joe Biden nas Eleições Presidenciais de 2020, centenas de apoiadores do então presidente, Donald Trump, marcharam para o prédio após meses alegando fraude nas votações, o que nunca foi comprovado e, pelo contrário, foi desmentido pelas principais autoridades dos EUA.

No ataque, os agressores conseguiram superar momentaneamente a segurança do local, entrando no Capitólio, destruindo diversos objetos – muitos com significado histórico – e ameaçando de morte os congressistas.

Todos sabem da submissão e subserviência de Bolsonaro ao ex-presidente Trump. Não seria novidade que ao ser derrotado nas urnas por Lula, Bolsonaro lançasse mão de alguma retórica de fraude e insinuasse aos seus seguidores possibilidade de golpe ou de insubordinação a lei e a ordem no Brasil.

Como não temos o Capitólio americano, os extremistas de direita que seguem o presidente resolveram parar rodovias, obrigando os motoristas de carros e caminhões a estacionarem seus veículos nas pistas, congestionando o trânsito e causando graves prejuízos às pessoas, empresas e ao país.

Não satisfeitos, os aloprados resolveram ir para as portas dos quartéis pedir e implorar uma Intervenção Militar em nossa democracia. Enrolados na bandeira nacional e trajando camiseta da seleção brasileira, acamparam e produziram cenas patéticas que viraram memes engraçados em meio a tragédia de um povo retrógrado, conservador e alienado.

Trump não conseguiu nada com a invasão às supostas denúncias de fraude. A eleição foi confirmada e até hoje os processos correm na Justiça americana contra os invasores e o ex-presidente. Aqui no Brasil, onde a Justiça não costuma ser ágil e firme, aguardemos o desfecho após a posse do novo presidente para saber qual serão as reações a esse estado de golpismo e incitação ao ódio promovidos pelo candidato derrotado nas urnas.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

https://www.viomundo.com.br/politica/joao-cezar-de-castro-rocha-violencia-e-ato-final-de-golpistas-diante-de-profecia-fracassada.html#.Y4UHEB72WuE.whatsapp 

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