Imaginação é mais importante
do que conhecimento.
Conhecimento é limitado.
Imaginação abrange o mundo.
Albert
Einstein
A longa estiagem que está afetando
principalmente os Estados do Sudeste tem trazido enormes problemas de
abastecimento para suas populações. Com a escassez de água os moradores começam
a ficar impacientes e as reclamações começam a ganhar as ruas de médias e grandes
cidades.
Os governantes apenas justificam tal
situação culpando a natureza e a ausência de chuvas nas cabeceiras dos rios e
nascentes que ajudam a abastecer os seus reservatórios. Entretanto, omitem da
população em ano eleitoral que, nunca houve um planejamento adequado para
enfrentar esta situação que vivemos atualmente.
Novos reservatórios não foram
pensados, até porque, no pensamento de prefeitos e governadores, reservatórios
não dão votos. Os existentes não tiveram os cuidados que deveriam numa situação
em que a natureza derrama pouca chuva.
Em São Paulo, o último reservatório
foi inaugurado em 1993. Ou seja, são 21 anos esgotando um sistema que não foi
modernizado, não teve jamais a atenção dos governantes de São Paulo, Grande SP
e de cidades do interior do Estado.
As autoridades não constroem estações
de tratamento de esgotos para ajudar a limpar os rios e seus afluentes. O rio
Tietê já teve promessas e muitos gastos com propagandas sem que nunca um
projeto inteligente tenha sido aprovado, executado, eliminando a poluição no
rio que corta a cidade de SP.
As nascentes não recebem
reflorestamento nem o cuidado necessário para poderem fazer fluir a água que
abastece as cidades. Ficar esperando sentado por dez, quinze ou vinte anos que
a água dos reservatórios abasteça a população com ou sem chuva não é atitude
inteligente para gestores públicos.
Via de regra, prefeitos e governadores
sabem apenas cobrar tarifas, taxas e impostos da população brasileira sem dar
nada em troca, sem prestar serviços decentes, sem elaborar planejamento a médio
e longo prazo e sem ter ousadia num tempo onde a tecnologia é fantástica e pode
ser aplicada em muitos segmentos.
O planeta está com algumas de suas
reservas naturais comprometidas, água potável requer uma gestão sustentável,
onde a sociedade possa ter a opção de utilização de águas residuárias como
alternativa residencial e comercial para o consumo. Onde a conservação e
avaliação dos recursos hídricos genético e biológicos sejam realizadas por
institutos e universidades com investimento público e privado.
Os munícipios com suas autarquias
municipais ou ainda com empresas estatais administradas pelo Estado desperdiçam
milhões de litros de águas tratadas por dia, aprofundando ainda mais a crise de
água por falta de chuvas.
No Brasil estamos longe dessa gestão
voltada para a preservação e manutenção do meio ambiente, nossos governantes
querem imediatismo eleitoral visando reeleições e projetos pessoais ou
partidários. São omissos, totalmente despreocupados com a sociedade que os
elege e paga seus vencimentos.
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