A ciência, a psicologia e a Nasa cansaram de procurar explicações para o comportamento errático dos que votaram e depois continuaram apoiando Bolsonaro, mesmo com o desastre que foi a sua gestão pífia, inócua e sem resultados.
A morte de 700 mil brasileiros é algo assustador e está na lista dos crimes cometidos na gestão de Jair, embora não cause indignação aos bolsonaristas. Somam-se a estas mortes a liberação de armas de fogo sem fiscalização no país, a dizimação de comunidades indígenas, a permissão tácita para garimpos ilegais, extração de madeiras de forma ilegal no norte do país. Sem contar o roubo das joias doadas para a União por valores de cerca de R$ 16 milhões.
A destruição do sistema vacinal do Brasil, desvio de recursos da Educação, Saúde e Prevenção contra enchentes e desastres naturais, utilizados para a desesperadora tentativa de compra de votos em 2022. Recursos usados com auxílio caminhoneiro, taxista e o bolsa família transformado em Bolsa eleitoral, onde até mortos foram cadastrados.
Nada disso afetou a massa de seguidores zumbis do “mito”, o que ainda causa estranheza, visto que nunca tivemos uma tamanha devoção a um político que passou sua vida (30 anos) no baixo clero da Câmara Federal. Permaneceram seguindo, apoiando, brigando com amigos e familiares e acreditando nas fakes news distribuídas pelos aliados do Mito.
Como disse a Ministra do STF Carmen Lúcia ao proferir seu voto num processo que envolvia uma deputada bolsonarista: “Começo a me preocupar não apenas com a inteligência artificial, mas com a desinteligência natural”. O bolsonarismo carrega essa desinteligência natural, visto que sobrevive das mentiras disseminadas contra adversários e situações que a extrema direita não queira conviver.
Além das mentiras, eles não possuem legados em suas gestões no Executivo ou nos seus mandatos no legislativo. É uma vergonha a atuação dessa extrema direita brasileira. Não possuem obras, projetos, trabalhos consistentes ou algo que possam usar nas campanhas eleitorais.
Se elegem em cima do manjado discurso da pauta da família cristã, colocam medo nas pessoas dizendo que o “comunismo não pode voltar”, e mentem em profusão.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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