O erro acontece de vários modos, enquanto
ser correto é possível apenas de um modo.
Os fios e
cabos de energia elétrica espalhados em postes de concreto e madeira pelas ruas
do Brasil são uma marca inequívoca de que somos um país de terceiro mundo. As privatizações
das empresas de distribuição de energia elétrica na gestão FHC deveriam ter nos
seus editais a obrigatoriedade da instalação dos fios e cabos subterrâneos retirando-os
dos postes. Assim como já existem na Europa, América do Norte e boa parte do
mundo civilizado.
Porém, a
gestão FHC não incluiu obrigações nos editais e sim apenas facilidades e possibilidade
de lucros exorbitantes para que pudessem vender a preço de banana nossas
empresas estatais do setor elétrico.
A recente tragédia
ocorrida em São Gonçalo – RJ neste começo de 2016, onde quatro pessoas (Dois
adultos e duas crianças) da mesma família morreram eletrocutadas retrata o absurdo
da incompetência e falta de gestão pública sobre o assunto.
Além da
questão estética, tem a questão de segurança que leva os países de primeiro
mundo a enterrarem toda fiação em suas cidades. A manutenção dessa situação no
Brasil deixa ainda mais fácil para os oportunistas à possibilidade de emendas,
os chamados “gatos” na rede, que trazem riscos e um prejuízo imenso as próprias
empresas e ao Estado.
As ruas das
cidades devem ser limpas, assim como suas calçadas desde o chão até a parte
visível mais alta que se possa alcançar. Placa de publicidade tem de seguir
regulamentações específicas assim como deveriam ter normas para as fiações da
rede elétrica.
Fios e cabos
de eletricidade e telefonia debaixo da terra garantem segurança aos cidadãos,
limpeza para o visual das cidades e ares de modernidade. Dificultando ainda os
roubos de energia que tanto custam aos cofres públicos e da sociedade.
Não podemos
duvidar que essas medidas constem nos editais de privatização das empresas
distribuidoras de energia e das que ficaram sob o julgo dos governos estaduais.
Porém, o jeitinho brasileiro e o excesso de serviço do MP ajudam a manter esse
panorama horrível e inseguro para todos nos municípios brasileiros.
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