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16 de outubro de 2015

Pobre dinheiro público nas mãos de tantos desonestos!

Quem gosta do que é certo,
é superior ao que sabe o que é certo;
quem se empolga pelo que é certo,
é superior ao que gosta do que é certo.
Lao Tzu

Ao contrário do que alguns incautos imaginam ou querem induzir a opinião pública, a corrupção sempre existiu no Brasil, desde 1500. Porém, é fato que cresceu, expandiu e se tornou uma verdadeira indústria nos últimos 13 anos de gestão petista.
Mas não se iludam, pois, a corrupção tem entranhas profundas em todos os cantos do nosso país, em outros partidos, governos, poderes, segmentos empresariais e demais setores da nossa cambaleante sociedade sem ética.
Não há um só canto de nosso imenso país onde exista dinheiro sendo manipulado que não tenhamos tido ao menos um caso de desvio de recursos, fraudes, improbidades e golpes.
A corrupção está no seio da sociedade através dos corruptores e daqueles que cometem atos que ajudam a manter ou espalhar a Lei de Gérson – “Gosto de levar vantagem em tudo”.
Ela está também nos três poderes constituído Executivo (Federal, Estadual e Municipal), Judiciário e no Legislativo em larga escala também.
Recentemente ganhou as atenções da mídia o Ministro do Tribunal de Contas da União – TCU Augusto Nardes, relator do processo das pedaladas da gestão petista.
Consta que estatais (Petrobrás, BNDES, Caixa e Banco do Brasil) ligadas ao governo federal investigada por ele, tenham repassado quantias milionárias de patrocínio a um instituto ligado ao seu sobrinho Carlos Juliano Nardes. O valor pago para “promover” eventos culturais sem licitações é de R$ 2,9 milhões para o “Instituto pela Produção, Emprego e Desenvolvimento” em Santo Ângelo – RS.
As investigações que começaram na operação Zelote da Polícia Federal apurando a compra de anistia de multas no CARF - Conselho Administrativo de Recursos Fiscais suspeitam que o Ministro e seu prodigioso sobrinho tenham recebido muito dinheiro das empresas envolvidas.
O Instituto se apresenta na Internet como formulador de estudos e projetos novos para congressistas. Ao contrário do objeto do contrato, foram repassadas verbas sem citar em momento algum que foram para a promoção de eventos culturais. Só a Petrobrás (Sempre ela!), desembolsou R$ 1 milhão para um festival chamado “Natal Cidade dos Anjos”. De anjo nem a Petrobrás nem o Instituto possuem nada, muito ao contrário.
Neste enorme esgoto da vida pública nacional que precisa ser tratado no Brasil, entram Governantes, Ministros, Estatais, ONGs, entidades filantrópicas, laranjas e demais participantes da Corrupção brasileira, que cresce mais que nossa economia. Preocupa quando percebemos que essa corrupção esbarra no Poder Judiciário, ou ao menos não é tratada por ele com a devida seriedade e rigor.

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