"Você é livre para fazer suas escolhas,
mas é prisioneiro das consequências.”.
Em seu discurso de posse a
reeleita Presidente Dilma Rousseff elegeu a Educação como grande carro chefe de
sua segunda administração federal. Usando o bordão “Brasil, pátria educadora”.
A nossa expectativa é que não ocorra o mesmo que aconteceu com os bordões anteriores das gestões petistas. Ou seja, foram transformados em peças publicitárias que acompanharam por quatro anos as respectivas gestões sem serem realizadas na prática.
A nossa expectativa é que não ocorra o mesmo que aconteceu com os bordões anteriores das gestões petistas. Ou seja, foram transformados em peças publicitárias que acompanharam por quatro anos as respectivas gestões sem serem realizadas na prática.
Ao se referir à educação
como principal prioridade do próximo governo – ela tirou a pasta do PT e
escolheu para ministro o ex-governador do Ceará Cid Gomes (PROS). Dilma afirmou
que o setor começará a receber volumes "mais expressivos" de recursos
oriundos dos royalties do petróleo e do fundo social da exploração da camada
pré-sal.
Afirmou também "Ao
bradarmos "Brasil, pátria educadora", estamos dizendo que a educação
será a prioridade das prioridades, mas também que devemos buscar, em todas as
ações do governo, um sentido formador, uma prática cidadã, um compromisso de
ética e sentimento republicano".
Em primeiro lugar meu
pessimismo se baseia na infeliz escolha do Ministro da Educação. O ministro Cid
Gomes não pode ser o líder de um processo de reformulação numa pasta que até
outro dia era por ele mesmo relegada a terceiro plano quando governador do
Ceará.
Além do mais, o Brasil já
investe muito dinheiro na Educação, compatível com grandes países em
desenvolvimento e nações do primeiro mundo. Nosso real problema está dentro das
salas de aula. Como aplicar os recursos de forma a transformar nossa educação
em algo de qualidade compatível com os investimentos é o grande segredo.
Entretanto, todos sabemos
que no Brasil recursos são sempre vilipendiados e desviados para outras
finalidades e pessoas, sendo assim, mesmo que o improvável aconteça, e o
Ministro Cid Gomes faça uma grande gestão, caberá a ele além de implantá-la,
fiscalizá-la de forma ferrenha, coisa que passa de factível para uma enorme
ficção científica.
Acreditar que Cid Gomes
fique até o final dos quatro anos é uma aposta de alto risco. Agora, acreditar
que ele ficará e ainda por cima tratará a educação e toda estrutura que a
compõe com respeito, dignidade e a atenção que merece é uma aposta perdida.
O Brasil tem tantos
problemas na área da Educação que não seria possível resolve-los em quatro
anos, mesmo que toda estrutura do ministério, das secretárias, das autarquias e
fundações trabalhassem 24 horas por dia. Porém, seria um excelente começo se as
promessas saíssem do papel e o trabalho ao menos começasse a ser realizado.
Fazer uma Copa do Mundo é
fácil, basta erguer estádios e firmar alguns compromissos. Transformar a
Educação do Brasil tirando-a dos patamares ridículos em que se encontra para equipará-la
com países como o Chile, China e Finlândia é algo que está anos luz desta gente
que nos governa. Falta capacidade, inteligência e vontade política.
Portanto, Dilma criou um
belo slogan, nada mais. Assim como: “Um país de todos”, “Brasil – País rico é país sem pobreza” esse “Brasil, pátria educadora” será mais uma peça
publicitária usada em revistas, jornais, outdoors, mas não será uma feliz
realidade para nossa infelicidade nos próximos quatro anos.
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