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1 de abril de 2024

Os dados mostram que o Brasil anda para trás celeremente!

 

Depois de ficarmos nove anos semi paralisados com os seguintes problemas: 2014-2016 (golpe para tirar a Dilma), 2016-2018 (Desgoverno Temer) e entre 2019-2022 (Desgoverno do improdutivo e vagabundo Bolsonaro), o país reelege Lula para seu terceiro mandato à frente das coisas do Brasil.

Mesmo que ele fosse multiplicado por dez, ou tivesse dez anos de gestão, dificilmente conseguiria sanar todos os problemas da nação, que são muitos (saneamento básico, habitação popular, saúde pública, educação, modernização e reestruturação do parque industrial, infraestrutura, etc).

Entretanto, dentre estes problemas graves cujas soluções demandam tempo, recursos e muito vontade política, dentro de um cenário caótico onde o Congresso nacional é dominado por amebas da direita e extrema direita bolsonarista, salta aos olhos a Educação.

Neste dia 22 de março de 2024, foram divulgados os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) sobre Educação de 2023, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrando que o Brasil ainda tem 9,3 milhões de analfabetos. Desse grupo, 8,3 milhões têm mais de 40 anos.

No levantamento, o IBGE pergunta aos entrevistados se eles conseguem escrever um bilhete simples. Quem responde “não” é considerado analfabeto. Esse grupo representa 5,4% da população brasileira, uma taxa que é um pouco menor do que no ano anterior, quando foi registrado 5,6% de pessoas que não sabiam ler ou escrever. O Nordeste, porém, é a região que ainda tem mais pessoas analfabetas proporcionalmente. São 11,2% contra 2,8 do Sul ou 2,9 do Sudeste.

Como imaginar desenvolvimento? Como sonhar com empregos de alta tecnologia nos tempos de Inteligência Artificial? Como ter eleitores aptos a elegerem seus representantes se 5,6% da população é analfabeta? O presidente Lula deveria formar um comitê de especialistas em Educação, formular projetos que possam ser implantados com celeridade tentando recuperar o tempo perdido por governantes medíocres no sentido de alfabetizar essas pessoas.

Em paralelo, é preciso sair deste limbo em que nos encontramos no que tange a educação desde o infantil ao superior. Reestruturação, modernização, apoio tecnológico, incentivo aos professores, ensino profissionalizante e com foco naquilo que o país necessita.

Não bastassem os números terríveis que envolvem o analfabetismo, ainda temos uma parcela de 19,8% dos jovens de 15 a 29 anos no Brasil que não estudam nem trabalham. A famosa geração Nem Nem.

Como sonhar com um país desenvolvido que possa se tornar uma potência econômica diante de dados tão desastrosos? Andando pelas empresas, comércio ou indústria a queixa mais ouvida pelos proprietários são os impostos elevados, em segundo lugar o fato de que os jovens não param nos empregos, mesmo nos locais em que os salários são compensatórios.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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