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4 de janeiro de 2022

Um agente público que não trabalha há 35 anos!

Político é agente público eleito pelo voto.
Não devo favor, idolatria nem nada.
Fazer o certo é sua obrigação.
Criticá-lo é parte da democracia
e significa apenas minha insatisfação.
Não tenho político de estimação,
não sou filiado e nem pertenço
a nenhum partido político.

 Alguns brasileiros estranham o fato de o presidente não ser chegado ao trabalho, mas se fizerem uma pesquisa rápida irão perceber que isso é uma tônica constante em sua vida. Ele se tornou agente público em 1988, quando foi eleito vereador pela cidade do Rio de Janeiro pelo Partido Democrata Cristão - PDC. No seu mandato nada consta de significativo em termos de projetos importantes para a sociedade ou para a cidade.

Ficou pouco tempo, em seguida foi o candidato mais votado, para deputado federal pelo mesmo PDC, com apoio de 6% do eleitorado fluminense (464 mil votos), sendo reeleito por seis vezes. Durante seus 27 anos na Câmara dos Deputados, ficou conhecido por ser uma personalidade controversa, por conta de declarações classificadas como discurso de ódio e de suas visões políticas geralmente caracterizadas como populistas.

Ao longo de sua vida trocou três vezes de esposa e muitas vezes de partidos. Começou com o Partido Democrata Cristão (1989-1993), PP – Partido Popular (1993), PPR – Partido Progressista Reformador (1993-1995), PPB – Partido Progressista Brasileiro (1995-2003), PFL – Partido da Frente Liberal (2005), PP – Partido Popular (2005-2016), PSC – Partido Social Cristão (2018-2018), PSL – Partido Social Liberal (2018-9) e atualmente está no Partido Liberal - PL.

Seus mandatos, incluindo os três anos como presidente da república, se caracterizaram pela improdutividade. Nunca gostou de trabalhar, de arregaçar as mangas em prol da sociedade brasileira, nem muito menos do país.

Manteve, portanto, a regularidade medíocre desde o começo em 1988. Discursos de ódio, defesa de torturadores como Cel. Ustra, desprezo pela democracia e ódio a esquerda. Seus discursos polêmicos fazem parte da sua trajetória inútil na Câmara.

Na presidência, como não fala com a imprensa, aderiu a onda das “Lives”, onde fala para seus apoiadores e não para o país. Normalmente mente, usa números e informações falsas que são espalhadas pelos seus seguidores, levando desinformação e mentiras ao povo que as recebe.

Na presidência não faz nada, não produz nada, não produz o mínimo esforço em trabalhar para o conjunto da nossa sociedade, preferindo envidar esforços para minorias como militares, policiais, empresários que o apoiam, deixando os demais que são milhões à mingua.

Não fez absolutamente nenhum esforço no governo para que as vacinas fossem adquiridas a tempo para salvar vidas. Fez o contrário: pregou contra elas, contra o uso de máscaras, isolamento social e tudo que a ciência e a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconizaram. 

Preferiu ficar indicando nas lives o uso de tratamento precoce, algo absurdo e mentiroso que nunca existiu nem foi útil no tratamento da doença provocada por vírus. Mandou o Exército produzir milhões de comprimidos de cloroquina enquanto testes se perdiam por causa da validade.

Além de tirar muitas férias em três anos, ele também ficou sob atestado médico por diversos dias da sua gestão inócua. O típico funcionário padrão de uma empresa, ou está ausente ou está sob atestado médico. Neste caso, a alegação preferida é dizer que seus problemas intestinais ou estomacais são por culpa de facada que nunca existiu e que um dia será desvendada.

         O competente jornalista Joaquim de Carvalho do site Brasil 247 fez um brilhante trabalho jornalístico que desvenda quase tudo em relação a este nefasto episódio.

https://www.youtube.com/watch?v=vOcBT2js54U&t=605s 

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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