O inepto presidente transformou o nosso país numa republiqueta das mentiras, num amontoado de fake news que desvirtuam a importância do seu cargo, apequenam a presidência, ridicularizam o país interna e externamente e ainda elevam a desinformação no meio da população.
Nas democracias, em geral, os governos são exercidos contando com concordância e apoio, enfrentando divergência e oposição ou caminhando sob a indiferença de parte da opinião pública. Com o atual presidente tivemos uma inovação, onde sai de cena a política, entra a checagem de fatos. Afinal de contas Bolsonaro mente tanto e de tal forma, que já não é possível ouvir sequer uma opinião sua sobre o tempo sem que se olhe para o alto para conferir a “conjuntura meteorológica”.
Não concede entrevistas coletivas às grandes emissoras de rádio, televisão e jornais porque não tem capacidade cognitiva para responder às perguntas e aos questionamentos realizados nestas ocasiões. Por isso, prefere fazer suas lives em canais do YouTube ou redes sociais. Cada palavra do chefe do Executivo desperta dúvida, desconfiança e suspeita, sendo que mentiu tanto que acabou suspenso destes canais de comunicação.
Há quem o compare ao Pinocchio, mas as mentiras do boneco que queria ser menino, imortalizado por Collodi, nunca mataram ninguém. Enquanto Bolsonaro difama adversários, imputa a eles aquilo que ele é incapaz de fazer, portanto, usa-os para justificar sua inaptidão para o cargo.
Nas suas “lives” semanais, por exemplo, já conseguiram a façanha de fazer de cada quinta-feira um 1º de abril. Só para lembrar as lorotas mais recentes, esta semana ele afirmou que existiria “uma lei” obrigando a Petrobras a reajustar os preços dos combustíveis de acordo com o mercado internacional. Na semana anterior, aliou a fraude à infâmia criminosa ao declarar que “vacina contra Covid provoca Aids”.
Mentiu em seu discurso à ONU na abertura dos trabalhos daquela organização perante o mundo inteiro. Mente em suas viagens quando fala a imprensa local usando dados incorretos, números falsos e o pior: afirma ter feito coisas que nunca saíram do papel.
Seu governo, em dois anos e onze meses, é um desastre completo, uma somatória de vexames no exterior, desencontros, e a inequívoca imagem de um político que não quer trabalhar e gastou seu tempo e nossos recursos apenas visando sua reeleição em 2022, e a proteção aos seus filhos em relação as investigações criminais que os envolvem.
Não possui discernimento, nem qualidades para o cargo ao qual foi eleito por uma turba que misturava alienados com desinformados. Votaram achando que o voto era contra o PT, porém, estavam cotando contra o Brasil e eles mesmos.
Os
preços dos produtos nos supermercados, nos postos de combustíveis e no comércio
em geral não deixam dúvidas de que cinquenta e sete milhões de brasileiros
foram coniventes e muitos ainda são cúmplices deste que é o pior presidente
desde a instauração da república 1889 no Brasil.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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