#SOSEducacao
“Indicar amigos de confiança não é democracia. Indicar
pessoas sem qualificação administrativa não é democracia (...).”
O restante da
citação de Stephen Kanitz,
na página 122, da
obra abaixo citada;
Conclui, sedento, a leitura da obra, recém
lançada, do meu amigo Bauruense e
Paulista Rafael Moia Filho – De Sarney A
Temer – Nossa Incipiente Democracia.
O título e pós-título já me aguçou o paladar
de quando me vem a ansiedade de ler “coisas
boas” – algo raríssimo nesses tempos de Brasil desencontrado, dele mesmo.
Quando me presentearem com livros, já
mandem-no nú, sem pacotes, pois se fizerem pacotes, bonitos, para presente, vou
deixá-los sem jeito, pois minha ânsia jamais será o externo e sim o conteúdo.
Meu amigo, virtual – sim de redes – mas amigo/irmão desses que a gente encontra,
raramente na vida, está comigo, seguindo juntos nessa batalha por um Brasil
melhor, desde o 2013 logo após ter adentrado na rede mundial Twitter.
E o marido da Célia Moia, vem com tudo em sua
terceira obra lançada.
Com um detalhe: Rafael não é jornalista.. Mas, escritor. Decidiu após seu tempo de
serviço em empresa (e aposentou-se
somente do trabalho) e virou um jornalista com “J” maiúsculo. Se ele fez
faculdade?
,,,risos altos.... Claro que não... Mas é melhor
jornalista que muitos de carteirinha que andam solto por ai. Prefiro chamá-los
de “escrevinhadores”.
Rafael não. E é honesto, deixa clarissimo, no
inicio de sua nova obra, que remete tudo o que escreve para que sua esposa
Célia – Esta mestra em Letras – corrija
tudo. Para nada sair errado.
Ah, nosso #SOSEducacao e o respeito a língua
pátria. Nobre Casal.
E a obra de Rafael?
Bem não é um livro simplesmente narrado de
fatos acontecidos. É um livro histórico do pós-governo de exceção ou militar (como queiram chamar), hoje todos já
sabem que nao tivemos ditadura e sim um regime de exceção.
Rafael faz citação no início de sua obra.
Abre o prefácio com Max Webber (nunca
confundir com Karl Marx, por favor) quando pega emprestada a frase:
“Porque todo mundo quer viver à custa
do governo, o governo acaba vivendo à custa de todo mundo...!”
Rafael começa a mostrar, históricamente, com
dados, com bibliografia, com fontes fidedignas lá com Tancredo Neves e a posse
de Sarney e chega a Temer, nosso atual Presidente da República.
Nesse periodo todo, nada foi esquecido por
Rafael: A inflação, os salários, as moedas, os congressos, os partidos, as
alianças...
Todo brasilês deveria ler essa obra do
Bauruense, antes de votar nessas eleições que estão próximas. Espero que haja.
Nada vai mudar. Não importa. Continuemos na
obra de Rafael – De Sarney a Temer -, eis
o que importa agora.
Na dedicatória voce poderá estranhar ter duas
citações:
A primeira de Eduardo Galeano, o jornalista e
escritor Uruguaio que morreu em 2015 famoso por sua obra “As Veias Abertas da América Latina”, considerado por muitos como
socialista. Mas você entende, logo em seguida por que Rafael coloca Winston
Churchil como segunda citação. Pronto está formado o inicio e o final do livro,
assim como seu título faz referência.
A continuidade da frase (utilizada no inicio)
de Stephen Kanitz continua ...(...) Nós
administradores, colocamos os melhores profisionais mesmo nao os conhecendo, e
colocamos auditores internos e externos e ainda sistemas de segurança para nao
sermos pegos de surpresa. Nem sempre isso funciona, mas tente despedir um amigo
que se mostra incompetente que voce conhece
há 20 anos.....!” Conclui a frase do autor, citada por Rafael.
Com essa frase, na página 122, Rafael faz um
clara referência com advertência do que acontece nos meios públicos,
principalmente o federal, com os amigos e os amigos dos amigos, todos
literalmente sendo muito bem tratados pelo Estado, para não haver, digamos
traição.
Rafael foi feliz. Não deixa opiniõesinhas
baratas na obra. Mostra a história política recente para quem quiser ver. E
creiam-me a grande maioria dos Brasileses precisa ver, ler, estudar e saber o
que está acontecendo nesse periodo da obra, com a política nacional.
Não se preocupe, não é uma enciclopedia, é um
volume de 140 páginas. A grande maioria vai necessitar ler duas vezes para
entender.
Uma pequena maioria vai ler, reconhecer (se viveu nesse periodo) ou então conhecer
se é além do periodo inicial.
Rafael teve um prefácio magnifico escrito por
Paulo Cesar Razuk. Professor Titular
aposentado da UNESP – campus de Bauru.
A análise inicial da obra é clarissima e
dotada de um espírito profundo de cidadania e civilidade.
De Sarney A Temer – Nossa Incipiente Democracia – É a obra
atual brasilesa, que, repito, todos deveriam ler, antes das eleições.
Valeu guerreiro paulista e bauruense, amigo,
sobretudo, pela brilhante reflexão histórica de nosso atual Brasil político.
Eis tua ajuda, guerreiro, para a juventude
atual entender o processo após os Militares no Brasil.
E está tão bem explicado que até os alfabetizados funcionais entenderão, não
se preocupe.
Pois para Rafael, afinal, Pensar não dói...
PS: Gratidão com bênçãos gaúchas pelo presente.
Transpirado da obra
De Sarney a Temer
Nossa Incipiente Democracia
De Rafael Moia Filho
Bauro – São Paulo – Brasil –
Editora Grupo Scortecci – SP – 2018
José Carlos Bortoloti é
jornalista, professor de Comunicação,
escritor, cronista, articulista, crítico literário.
Passo Fundo - RS
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