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24 de setembro de 2018

Inteligência quase artificial!

Não tenha medo de ter opiniões excêntricas.
Toda opinião hoje aceita já foi, um dia, excêntrica.
Bertrand Russell

Segundo especialistas de grandes corporações norte americanas, a previsão é que até o ano de 2030 esteja no mercado norte americano aproximadamente 10,1 milhões de robôs fazendo serviços de limpeza de pisos, janelas ou piscinas. No Japão, país com a economia mais robotizada de todo o mundo, existem atualmente milhões de robôs industriais em atividade.
Na área doméstica os robôs estão sendo usados para cortar gramas, aspirar pó e tarefas residenciais. Na indústria a diversificação é muito maior, sendo que, os robôs fazem serviços de soldas em altas temperaturas entre outras atividades. Os cientistas afirmam com segurança que dentro de um prazo de cinquenta a cem anos teremos robôs em praticamente todos os segmentos da sociedade.
Isso me leva a viajar no tempo e imaginar num futuro não tão distante a possibilidade de termos robôs substituindo Vereadores, Deputados e Senadores em nosso imenso país. De uma só vez teríamos inúmeras vantagens em nosso sofrido cotidiano:
Ø Economia de milhões de reais com salários, mordomias, despesas diretas e indiretas dos políticos e de sua vasta assessoria, mesmo levando em conta o custo de aquisição e manutenção dos robôs. Esse custo seria diluído ao longo dos anos enquanto o preço que pagamos pelos políticos não cessa jamais;
Ø Robôs não folgam jamais, podendo trabalhar ininterruptamente sem precisar de duas férias anuais, descansos em feriados prolongados, ausências para campanhas políticas, visitas as bases eleitorais, faltas injustificadas e outras sandices, como interrupções para Festa Junina;
Ø Ao serem programados para trabalharem e defenderem o povo que os comprou, os robôs jamais iriam trair a confiança da sociedade, fazendo sempre aquilo que deles se espera no exercício de suas funções;
Ø Por serem todos iguais não precisaríamos mais nos preocupar com divisões por Estados ou Municípios, uma vez que cada Cidade/Estado teria o número pré-determinado de robôs para sua Câmara ou Assembléia. Além de economizarmos milhões de reais ao ano e não precisarmos fazer um processo eleitoral oneroso com gastos abusivos e retorno quase zero. 
Ø E o mais importante, os robôs jamais seriam corruptos ou corruptores em situações de prejuízo que geram as infrutíferas CPI’s. Procedimento inútil que jamais colocaram alguém na cadeia ou resolveram qualquer coisa nesse país.
Continuaríamos no exercício de nossa democracia elegendo a cada quatro anos políticos para os cargos de Prefeitos, Governadores e o Presidente da República até que a tecnologia robótica não nos apresentasse uma versão Windows 4.8 NT XP para esses políticos do Poder Executivo. Nesse momento seria o fim de uma era de corrupção, desvios de recursos públicos, mau uso do erário, ideologia barata, nepotismo e tantos outros problemas que esta escória nos traz desde há muito tempo.

Autor: Rafael Moia Filho - Escritor, Blogger e Gestor Público.

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