A corrupção não é uma invenção brasileira,
mas a impunidade é uma coisa muito nossa.
Jô Soares
A cada quatro anos, sempre no mês de
junho acontece à realização da Copa do Mundo de Futebol entre seleções. Este
evento começou a ser realizado no distante ano de 1930 no Uruguai e é até hoje
organizado pela FIFA – Federação Internacional de Futebol.
Teve interrupções no período da II
Guerra Mundial de 1942 a 1950, quando retornou com o Mundial realizado no
Brasil e vencido pelo Uruguai.
Nos últimos anos, sempre que acontece
esse evento, e com maior intensidade depois que foram implantadas as redes
sociais, alguns brasileiros resolvem criticar sua existência e o fato de milhares
de pessoas ao redor do mundo, incluindo os brasileiros, acompanharem seu
desenrolar por trinta dias.
O esporte nunca foi motivo de qualquer
problema no primeiro mundo, onde eventos de diversas atividades esportivas
acontecem anualmente sem que isso cause qualquer tipo de transtorno.
Eu mesmo sempre acompanhei as Copas de
Futebol, as Olimpíadas e outros eventos esportivos de grande magnitude sem
deixar de cumprir minhas obrigações, de exercer meus direitos e de levar minha
vida pessoal e profissional normalmente.
Nestas ocasiões continuo lendo e me
informando normalmente sobre o que está acontecendo no Brasil e no mundo, não
deixo de ver os noticiários, ler os portais e acompanhar o que demais
importante julgo necessário para minha vida. Nunca atrapalhou meus estudos nem
minha carreira profissional.
Aqui no Brasil, por sorte ou azar, no
mesmo ano da realização das Copas do Mundo de Futebol, acontecem às eleições
para Presidente, Governador, Senador e Deputados Estaduais e Federais. Nunca
deixei de votar ou de acompanhar o andamento das notícias e dos candidatos por
conta do evento futebolístico.
A eleição ocorre em outubro, portanto,
de 16 de julho quando termina a Copa até o dia da realização das eleições todos
os brasileiros tem muito tempo para analisar, pensar, escolher e votar com
consciência.
Aliás, mais importante ainda seria
após as eleições fiscalizar, cobrar e acompanhar aqueles que foram eleitos,
algo que o brasileiro não faz durante os quatro anos que separam as eleições.
Portanto este falso patriotismo praticado por pseudos intelectuais de redes
sociais não contribuem com absolutamente nada nem antes nem depois da Copa do
Mundo e das Eleições.
Sendo assim, vejo como uma tremenda
bobagem e falta do que fazer ficar postando coisas inúteis nas redes sociais e
no Whatsapp sobre as diferenças entre os países e o Brasil durante a Copa do
Mundo.
Não é o esporte a cada quatro anos que
atrapalha o Brasil, mas sim, os brasileiros que não levam a sério suas
obrigações, praticam a Lei de Gerson (Levar vantagem em tudo) e ficam distantes
dos jornais, revistas especializadas, sites e portais com informações
importantes.
Autor: Rafael Moia Filho - Escritor, Blogger e Gestor Público.
Autor: Rafael Moia Filho - Escritor, Blogger e Gestor Público.
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