Nem sempre podemos construir o
futuro para nossa juventude,
mas podemos construir nossa
juventude para o futuro.
Franklin D. Roosvelt
Dos
tempos de nossos avós, quando educar era algo realizado com muito rigor e com
princípios dos quais eles não abriam mão de forma alguma, para os dias atuais,
existe um vácuo imenso.
Não
precisamos exercitar demais nossa inteligência para perceber que os efeitos
dessa mudança abrupta já estão trazendo consequências muito ruins para nossa
sociedade.
Claro
que, nem tudo que era feito no passado pode ser aceito como natural nos dias
atuais, entretanto, a base da educação no lar foi substituída por completo. A
falta de respeito dos filhos é latente e acompanha a forma desleixada que
muitas vezes os pais adotam para educar seus filhos. Muitos acreditam que
educar é tarefa do Estado através das escolas, um erro crasso.
Nossos
jovens crescem sem receber um não, sem ter limites numa época em que isso é
muito normal na vida da maioria das pessoas. Enfrentamos com certa naturalidade
as adversidades que a vida nos impõe na escola, no trabalho e na vida
principalmente.
Entretanto,
assistimos uma geração completamente despreparada para enfrentar essas
situações no cotidiano. Em razão disso, homens não estão aguentando o fim dos
relacionamentos e preferem agredir ou até matar suas ex-namoradas ou esposas.
Mulheres passaram a agredir as pessoas verbalmente ou até fisicamente, algo que
não acontecia no passado.
No
trânsito homens e mulheres, principalmente jovens não aceitam um erro e logo
partem para a agressão verbal ou em brigas que em algumas vezes produzem cenas
lamentáveis nas ruas brasileiras.
Não
podemos estranhar que as pesquisas apontam que a maioria da população
carcerária do país são jovens na faixa de 18 a 30 anos. Jovens que na sua
maioria cresceram sem ouvir de seus pais um simples não aos seus pedidos. Que
pensam que poderão conseguir coisas materiais com um simples piscar de olhos,
quando na verdade deixam de estudar, abandonam escolas e muitas vezes não param
em empregos.
Essa
permissividade produzida nos lares por pais despreparados e muitas vezes
inconsequentes, estão destruindo parcela considerável de nossa juventude. E não
vamos nos enganar achando que isso está ocorrendo apenas em famílias de baixa
renda, também ocorre com maior ou menor frequência m famílias de alta renda.
Falta
preparo, educação, seriedade e amor aos que tem a missão nobre de educar os
filhos e deixá-los pronto para enfrentar a vida. A única coisa que não podemos
terceirizar na vida é a construção ética e moral dos nossos filhos. Devemos
escolher escolas boas e incentivá-los a estudar sempre, porém, são os pais que
devem direcionar seus filhos para aprender a fazer as melhores escolhas com
exemplos e não com palavras.
Autor: Rafael Moia Filho - Escritor, Blogger e Graduado em Gestão Pública.
Autor: Rafael Moia Filho - Escritor, Blogger e Graduado em Gestão Pública.
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