“Jornalismo é publicar o que
alguém
não quer que seja publicado:
todo o restante é publicidade”
George Orwell
O nosso país abriga centenas de tipos
de assassinos, bandidos, criminosos de todas as espécies possíveis e
imagináveis. A maioria está nas ruas cometendo livremente seus crimes e fraudes
contra a sociedade que se fecha em suas casas amedrontada.
Nosso precário sistema penitenciário
abriga uma população carcerária de 622 mil condenados. Tornando-se a quarta
maior do mundo, atrás do EUA – 2.240.000, China – 1.640.000 e Rússia – 681.000
mil presos.
Imaginem agora quantos bandidos estão
soltos nas nossas ruas, favelas, cidades, alguns deles trabalhando em altos cargos
nas empresas do governo, poder legislativo e executivo. Segundo dados do CNJ –
Conselho Nacional de Justiça, divulgados em janeiro deste ano existem quase
seiscentos mil mandados de prisão, expedidos aguardando o cumprimento pelas
forças policiais.
Temos praticamente um milhão e
duzentos mil condenados, sendo 50% dentro e 50% fora dos presídios. O que
demonstra que a superlotação do sistema carcerário não será resolvida nem daqui
a vinte anos, se o governo federal e os estaduais seguirem no ritmo atual de
construção de novas unidades prisionais.
Temos então que conviver nas ruas com
os seguintes criminosos:
-
Criminosos do Colarinho Branco (Políticos e empresários): Essa talvez seja a
menos violenta, porém, essa horda de criminosos é a que mais prejuízos trazem a
sociedade brasileira, rouba entre outras coisas, a nossa esperança de futuro no
país. Desviam bilhões por ano, sonegam impostos, fraudam licitações e ainda
transferem fortunas para outros países ou paraísos fiscais;
-
Assassinos: São milhares no país, a maioria deles vinculados a organizações
criminosas que não são combatidas pelas forças policiais e pelo governo
brasileiro. Possuem armamentos superiores aos usados pelas forças policiais e
transitam livremente em muitos segmentos da sociedade;
-
Ladrões de Celulares e Carteiras: Habitam as ruas de quase todas as cidades do
país, são normalmente viciados em Crack e outras drogas, roubam para manter o
vício e para abastecer o tráfico de drogas;
Traficantes:
Os chefes são em número menor, porém, em torno deles gravita uma indústria do
crime e da miséria humana com milhares de “empregados” que distribuem, fazem a
segurança dos pontos de vendas e mantém o negócio operando no nariz das
autoridades. A sociedade tem culpa direta, na medida em que, seus viciados mantém
este negócio criminoso. As autoridades brasileiras não tem controle sobre a
entrada pelas fronteiras das drogas e armas que eles utilizam para matar
policiais militares e agentes federais;
Estupradores
e pedófilos: São tão repugnantes que nem os próprios criminosos os suportam em
suas celas. Estão por toda parte atacando mulheres e crianças;
Assaltantes
de caminhões: Formam quadrilhas principalmente no sudeste do Brasil, atuam
principalmente nos arredores das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Roubam
cargas e às vezes matam os caminhoneiros. Essa carga roubada é negociada com
comerciantes desonestos que raramente são presos pela polícia. Um negócio que
dá um prejuízo milionário para motoristas, empresas de transporte, seguradoras
e empresários que perdem suas cargas nas mãos de grupos organizados, alguns até
com participação de policiais.
Assaltantes
de Caixas Eletrônicos: Explodem carros fortes, caixas eletrônicos e até bancos
em vários pontos do país, do nordeste até o sul do país. Portam dinamites e
outros explosivos como verdadeiros terroristas, mas tem a favor leis brandas
que não os pune com o rigor que deveria.
Tudo isso acontece com a complacência
da Justiça, que ao invés de impor rigor nas penas aplicadas aos marginais,
prefere dar benefícios que estimulam e motivam os criminosos de todo país como:
Progressão penal, saidinhas em feriados, visitas intimas, auxílio reclusão,
redução de penas, proibição de cumprimento de penas acima de 30 anos.
Como uma parcela das autoridades do país
estão envolvidas em escândalos nas páginas policiais, fica impossível imaginar
alguma solução para nossa segurança a curto e médio prazo.
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