De
que adiantam leis quando há
miséria
interior e esplendor externo?
Chuang
Tzu
O Estado de São Paulo está sendo
governado pelo mesmo partido há 22 anos, o PSDB vem se sucedendo no poder desde
janeiro de 1995. O atual governador Geraldo Alckmin, está no poder dentro do
Palácio dos Bandeirantes boa parte deste período, sendo vice ou governador.
Este tempo que não é pouco, poderia
representar a implantação de grandes transformações no cenário do Estado, mas
ao contrário, mesmo com a entrada de bilhões de reais após a privatização do
Banespa, Nossa Caixa, Comgás, Cesp, Cteep, CPFL, Eletropaulo e terceirização
das estradas para empreiteiras o dinheiro sumiu e a saúde, educação, habitação
e segurança não receberam os investimentos que foram propagandeados.
No caso específico da segurança
pública o Estado vem sucateando ao longo do tempo que governam São Paulo,
Estado mais rico e industrializado do Brasil a Policia Civil, Militar e os Agentes
Penitenciários.
E como os tucanos fazem isso? O
efetivo das três unidades de segurança não recebem novas contratações,
incluindo neste grupo os Bombeiros e a Polícia Rodoviária Estadual. Não recebem
treinamentos nem armamentos adequados para o combate cada vez mais crescente da
criminalidade.
A única coisa que o Estado garante são
veículos importados distribuídos nas delegacias e quartéis da Polícia Militar
passando a impressão aos leigos que o governo investe pesado na segurança do
Estado.
Faltam investigadores, peritos,
datiloscopistas, agentes penitenciários, policiais militares e rodoviários para
ocuparem estes carros importados que o governador lícita e compra com grande
frequência.
Os militares, segundo os policiais nas
ruas, não recebem correção salarial em São Paulo desde 2013, ou seja, a
corporação está há três anos sem receber ao menos a reposição inflacionária de
seus salários. O governador Alckmin se aproveita do fato da corporação não
poder fazer greves, e os castiga, ao mesmo tempo em que beneficia os criminosos
com este sucateamento das forças policiais paulistas.
O efetivo dos agentes penitenciários
gira em torno de 23.000 profissionais para atuar em 166 unidades prisionais no
Estado. Eles são responsáveis por 240 mil presos e recebem em início de
carreira R$ 2.414,00. Entretanto estão há dois anos sem que o governo negocie a
reposição salarial destes profissionais. O governo trata seus servidores com
tremendo descaso e além de não corrigir salários, simplesmente não senta à mesa
para negociar com os sindicatos das categorias que representam os agentes e
policiais civis e militares.
Infelizmente, assim também acontece
com os 202 mil professores da rede estadual de ensino paulista. Estes, desde
1995 sofrem nas mãos deste partido que governa o Estado de SP. Não há um ano
sequer que não haja greve, paralisações e protestos dos servidores da segurança
e da educação em nosso Estado.
O governador está em campanha
presidencial e não esconde seu interesse em ser candidato à Presidência, pelo
seu partido se Aécio permitir, ou, por outra legenda a ser escolhida.
Que o povo brasileiro fique atento, se
precisar de uma segunda opinião, consulte um professor da rede estadual de
ensino ou um agente de segurança, (Penitenciário, Civil ou Militar) para então
decidir seu voto. O país não merece passar pelo que passamos em SP. O que sai
em forma de publicidade tenta enganar os eleitores no restante do país e é
digno de receber um prêmio “Pinóquio” pelo conjunto da obra mentirosa.
Um comentário:
Olá Rafael, bom dia!
O seu blog é muito bom.
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Feliz 2017!
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