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16 de março de 2016

Placas que não deixam dúvidas!

Antes de falar, escute. Antes de escrever, pense.
Antes de gastar, ganhe. Antes de julgar, espere. 
Antes de rezar, perdoe. Antes de desistir, tente. 
Autor desconhecido
Ao andar pelas ruas e avenidas da cidade de Bauru, no centro oeste paulista, cidade com quase quatrocentos mil habitantes, numa região com aproximadamente um milhão e meio de pessoas, percebo que existe um negócio muito promissor que está por toda parte.
Por onde você olhe e sua visão alcança lá está à propaganda direta e sem subterfúgios do negócio que mais cresce em nossa região, e, talvez em nosso país. A crise econômica, moral e política ao invés de derrubá-la só a fez crescer numa velocidade de dobra como gostam os fãs de Star Wars.
Trata-se da Placa ALUGA-SE que está em centenas de pontos comerciais, industriais e residenciais. A cidade de Bauru economicamente vive de seu comércio pujante e da prestação de serviços. Portanto, quando o aluga-se se sobrepõe ao vende-se e se espalha, boa coisa não pode ser.
Claro que, a ganância dos proprietários de pontos comerciais e residências muitas vezes proporcionam um aumento da demanda, porém, quando percebemos que os pontos ficam meses parados com a placa na vitrine podemos deduzir que a economia está em baixa.
Além do mais, a frequência da aparição da placa de aluga-se em pontos comerciais recém-abertos, indica que o negócio que estava ali instalado não vingou. A construção de novos pontos comerciais prolifera mais do que a Dengue e o Zika, mas não tem vida longa infelizmente.
Os governantes em suas três esferas assistem a tudo e nada fazem para reduzir a carga excessiva de impostos que incide sobre quem trabalha e produz neste país. Nos três âmbitos governamentais, impostos em grande quantidade são cobrados sem que o comerciante receba algo em troca pelo que está pagando. Sem contar o chamado “Custo Brasil”, que engloba preços obscenos para a energia, água, segurança, etc.
Desta forma, a continuar esta situação de descalabro, em breve teremos mais pontos comerciais alugando do que trabalhando para atender o consumidor. O caos se aproxima e nenhum gestor público, nenhum ministro ou governo mexe ao menos um dedo para propor alterações na rota de um desastre que levará a economia para um patamar jamais visto na história recente do nosso país.

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