Antes de falar, escute. Antes de escrever, pense.
Antes de gastar, ganhe. Antes de julgar, espere.
Antes de rezar, perdoe. Antes de desistir, tente.
Autor desconhecido
Ao andar pelas ruas e avenidas da
cidade de Bauru, no centro oeste paulista, cidade com quase quatrocentos mil
habitantes, numa região com aproximadamente um milhão e meio de pessoas,
percebo que existe um negócio muito promissor que está por toda parte.
Por onde você olhe e sua visão alcança
lá está à propaganda direta e sem subterfúgios do negócio que mais cresce em
nossa região, e, talvez em nosso país. A crise econômica, moral e política ao
invés de derrubá-la só a fez crescer numa velocidade de dobra como gostam os
fãs de Star Wars.
Trata-se da Placa ALUGA-SE que está em centenas de
pontos comerciais, industriais e residenciais. A cidade de Bauru economicamente
vive de seu comércio pujante e da prestação de serviços. Portanto, quando o
aluga-se se sobrepõe ao vende-se e se
espalha, boa coisa não pode ser.
Claro que, a ganância dos
proprietários de pontos comerciais e residências muitas vezes proporcionam um
aumento da demanda, porém, quando percebemos que os pontos ficam meses parados
com a placa na vitrine podemos deduzir que a economia está em baixa.
Além do mais, a frequência da aparição
da placa de aluga-se em pontos comerciais recém-abertos, indica que o negócio
que estava ali instalado não vingou. A construção de novos pontos comerciais
prolifera mais do que a Dengue e o Zika, mas não tem vida longa infelizmente.
Os governantes em suas três esferas
assistem a tudo e nada fazem para reduzir a carga excessiva de impostos que
incide sobre quem trabalha e produz neste país. Nos três âmbitos governamentais,
impostos em grande quantidade são cobrados sem que o comerciante receba algo em
troca pelo que está pagando. Sem contar o chamado “Custo Brasil”, que engloba
preços obscenos para a energia, água, segurança, etc.
Desta forma, a continuar esta situação
de descalabro, em breve teremos mais pontos comerciais alugando do que
trabalhando para atender o consumidor. O caos se aproxima e nenhum gestor
público, nenhum ministro ou governo mexe ao menos um dedo para propor
alterações na rota de um desastre que levará a economia para um patamar jamais
visto na história recente do nosso país.
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