Não
odeies o teu inimigo, porque, se o fazes,
és
de algum modo o seu escravo.
O
teu ódio nunca será melhor do que a tua paz.
Tenho percebido nos dias atuais com
preocupante frequência no ar que respiramos uma intolerância sem limites. Ela
não tem idade, aparece nos mais velhos, nos adultos e nos jovens com a mesma
acidez e força. Aliado ao fato de que a geração atual e a anterior não
receberam na educação de seus pais o tão importante limite. Acham que podem
tudo, não sabem receber um “Não” como resposta da vida e das pessoas que as
cercam no decorrer de suas pífias existências.
Por não saber quais são seus limites,
por não saberem receber um “Não”, estes seres cometem barbaridades na caminhada
da vida. Alguns chegam a cometer crimes violentos quando um (a) namorado (a)
rompe o namoro ou o casamento. Matam, agridem, ferem com violência ou utilizam
de mecanismos para vingança para humilhar o outro.
Como se alguém fosse obrigado a viver
ao lado deles (intolerantes) e não pudessem jamais contrariá-los em nada nesta
nossa breve passagem pela vida.
Na internet, na mídia em geral,
diariamente lemos casos absurdos de intolerância no trânsito caótico das
cidades. Nas agressões domésticas praticadas por quem teve um caso de amor
rompido, por pessoas que perderam o emprego e se vingam do patrão ou do chefe.
Parece que estas pessoas não tem
Cristo no peito, não tem sequer religião na vida que levam sem perceber que são
vazias, não podem dar nada a ninguém, por que na verdade nada possuem dentro de
si.
Discussões por causa de páginas
sociais podem levar a atos de violência, tragédias e acabam virando inimizades
ou até boletins de ocorrências em delegacias. Ex-Namorado ou ex-marido
publicando fotos comprometedoras na internet da intimidade dos tempos em que o
casal era feliz e estavam juntos.
No trânsito a coisa é ainda mais
complicada, pois o brasileiro perdeu o medo e a vergonha de serem pegos cometendo
infrações de trânsito, algumas gravíssimas nas nossas ruas e estradas. Muitos
dirigem sem ao menos ter tirado a CNH – Carteira Nacional de Habilitação.
Outros, mesmo com o rigor aparente da Lei Seca, se embriagam e usam o volante
de seu veículo para obter licença para matar inocentes.
Vizinhos brigam por tudo e por
quaisquer coisas no cotidiano das vilas e bairros do país. Brigam por lixo, por
conta dos filhos que brigam por menos ainda.
Nos bares então, nem se fala a
quantidade de óbitos causados pela ignorância e uso da violência
desproporcional em desavenças conhecidas no meio policial como “Desinteligências”.
Para completar este cenário patético,
o país colabora ao permitir que a impunidade faça o complemento do trabalho de
alguns pais, passando a mão na cabeça dos infratores e criminosos de toda
espécie. Futuro? Cidadãos conscientes? Daqui há cinquenta ou cem anos quem
sabe...
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