As pessoas esquecerão o que você disse.
As pessoas esquecerão o que você fez.
Mas elas nunca esquecerão como você as fez sentir.
Autor desconhecido
Mas elas nunca esquecerão como você as fez sentir.
Autor desconhecido
O mundo acordou num belo sábado sem o seu maior pugilista e um dos maiores esportistas do planeta. Morreu Cassius Marcellus
Clay Jr, ou, Muhammad Ali nome adquirido depois de ingressar na religião muçulmana.
Nascido 17 de janeiro de 1942 em Luisville foi um exemplo de esportista e
cidadão honrado.
Mostrou ao mundo que um homem pode
perder dinheiro, medalhas, honrarias, títulos, mas não deve jamais perder sua
dignidade e a fé em seus princípios morais e cristãos. Pois Muhammad recusou-se
a lutar no Vietnã, enfrentando a ira do governo americano, dos brancos e da
elite que governava aquele país e sacrificava principalmente os pobres, os
negros enviando-os para uma guerra a milhares de milhas dos EUA.
Por este ato foi julgado e condenado a
cumprir cinco anos de prisão, e suspensão de três anos como pugilista, num
momento em que já havia conquistado uma medalha de ouro no Boxe nas Olimpíadas
de Roma. Em fevereiro de 1964 conquistava seu primeiro cinturão de ouro contra
Sonny Liston, tornando-se campeão mundial de boxe em sua categoria.
Ficou livre em 1970, liberado para
voltar aos ringues, perdeu sua primeira luta apenas na 32º confronto contra Joe
Frazier. A luta que parou o mundo ficou conhecida como “A luta do século”
quando Ali enfrentou Joe e ambos estavam invictos.
Encerrou sua carreira vitoriosa em
1978 com um cartel de 56 lutas, apenas cinco derrotas, sendo apenas uma por
nocaute. Uma carreira invejável, recheada de grandes combates, milhares de
pessoas nas plateias e na frente das televisões do mundo inteiro.
A sua imagem excedeu o boxe, tendo
participado de vários eventos em variados tipos de luta, nenhuma naturalmente
com a mesma desenvoltura do boxe. Eram eventos promocionais como vemos hoje em
dia envolvendo o velocista Usain Bolt.
Ficou marcado para muitos no mundo do
esporte a entrada de Muhammad Ali no Estádio Olímpico de Atlanta, quando para
surpresa e emoção de todos que estavam no estádio e fora dele viram Ali acender
a tocha olímpica.
Naquela ocasião eram visíveis os
tremores nas mãos do lutador, que já sofria com os sinais do mal de Parkinson.
Que ontem, vinte anos depois o levou a óbito.
Não esqueço quando criança aos oito
anos, quando meu pai, meus tios e amigos se aglomeravam na sala acanhada onde morávamos
para assistir aos grandes espetáculos das lutas de Muhammad Ali, que na época
ainda utilizava seu nome de batismo Cassius Clay. Eram noites fantásticas vendo
o bailarino lutar e depois de vencer mostrar ao mundo a sua verborragia irônica
sobre os adversários geralmente nocauteados por ele.
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