Ninguém nasce odiando outra pessoa
pela cor de sua pele, por sua origem
ou ainda por sua religião. Para odiar,
as pessoas precisam aprender,
e se podem aprender a odiar,
elas podem ser ensinadas a amar.
Nelson Mandela
Não existe explicações que justifiquem a prática do racismo em qualquer parte do mundo civilizado. Em particular no Brasil, ele se torna ainda mais ignóbil e sem sentido, na medida em que nosso povo é fruto de uma miscigenação que incluí em seu DNA a raça negra oriunda da África.
pela cor de sua pele, por sua origem
ou ainda por sua religião. Para odiar,
as pessoas precisam aprender,
e se podem aprender a odiar,
elas podem ser ensinadas a amar.
Nelson Mandela
Não existe explicações que justifiquem a prática do racismo em qualquer parte do mundo civilizado. Em particular no Brasil, ele se torna ainda mais ignóbil e sem sentido, na medida em que nosso povo é fruto de uma miscigenação que incluí em seu DNA a raça negra oriunda da África.
Não bastasse
isso, durante muitos anos nossa sociedade foi elogiada justamente por ser um
raro exemplo de coletividade que respeitava e convivia com raças diferentes,
amava povos que no exterior estavam em guerra (Árabes e Judeus) e não oprimia
nem hostilizava pessoas de raças, credos e ideologias diferentes.
Pelo visto,
essa fase acabou e aos poucos surgem novas gerações dentro do seio da sociedade
brasileira que se caracterizam pela intolerância racial, pela falta de respeito
para com o ser humano e com um grau elevado de preconceito em diversas áreas da
vida comum.
Nesta semana (Julho/15)
ficamos sabendo de um ato que ocorreu no Campus da Universidade Estadual
Paulista - UNESP que entristeceu e preocupou a todos que tem discernimento para
entender o quão grave são estes atos que a sociedade deve repudiar e a Justiça
punir com o máximo rigor das leis.
Para que o
leitor possa entender reproduzo trecho do que ocorreu e ao final do texto
disponibilizo link com a matéria completa feita pelo JC de Bauru:
“UNESP cheia
de macacos fedidos”, “Negras fedem” e “Juarez Macaco”. Essas foram algumas das
frases lamentáveis que surgiram entre a manhã e tarde de 24/07/15 em dois
banheiros da UNESP em Bauru. O caso chocou alunos e professores do campus pelo
conteúdo racista e de ódio que estava grafado em paredes e portas do banheiro
masculino e feminino, localizados próximos ao departamento de Comunicação
Social da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC). As mensagens
seriam destinadas aos alunos negros e a um professor do curso de jornalismo do
campus.
O Brasil está
regredindo em vários segmentos no que diz respeito a vários assuntos, a falta
de uma educação proveniente dos lares e a ausência de melhorias na Educação em
salas de aulas, contribuem para que questões como estas se agravem.
A impunidade
crescente no país também pode ser apontada como motivadora e facilitadora para
que pessoas predispostas a cometer estes crimes raciais e de injúrias se
multipliquem à sombra das leis.
Em respeito ao
Professor Juarez Tadeu de Paula Xavier, ser humano da melhor qualidade,
inteligente, atencioso e extremamente profissional e de todas as demais pessoas
atingidas este Blog envia sua solidariedade e o desejo que coisas nocivas como
estas jamais venham a esmorecê-los em suas lutas pela igualdade, pela dignidade
humana no campo pessoal e profissional.
http://www.jcdigital.com.br/flip/Edicoes/16539%3D25-07-2015/004.PDF
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