Algumas das melhores lições são
aprendidas dos erros do passado.
O erro do passado é a sabedoria do futuro.
Dale
Turner
O Brasil novamente
está começando a andar para trás por conta da ganância, da falta de escrúpulos
e da cegueira administrativa que toma posse daqueles que vão estar no poder em
2015. É sabido por quase todos os brasileiros sensatos e inteligentes que o
país não suporta mais corrupção e aumento de impostos. Ambos passaram do limite
do razoável para grande parcela do povo brasileiro.
A corrupção está
longe de ter um fim, embora algumas ações isoladas, é verdade, estejam
começando a inibir os corruptos e os corruptores que pela primeira vez foram
presos na Operação Lava Jato. E não foram peixinhos, mas sim, peixes graúdos,
donos de empresas, diretores e presidentes de empreiteiras que sempre deram as
cartas no país.
A não elevação
da carga tributária parecia ser um consenso entre os governantes e os políticos
da oposição. O brasileiro não suporta um centavo a mais nas suas contas. Sem
contar que o país arrecada em demasia e não dá retorno algum para o cidadão
através da prestação de serviços como Saúde, Educação, Saneamento Básico,
Segurança, etc.
Pois nem bem
tomaram posse ainda e alguns governadores começam a articular a volta da
malfadada CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira) que os
tucanos criaram e que os petistas muito criticaram. Pois agora, encampados
pelos candidatos recém eleitos do PT, Camilo Santana (CE), Rui Costa (BA) e
Wellington Dias (PI) a ideia voltou a assombrar a sociedade brasileira.
E não pensem que
a ideia petista será escorraçada pelos demais partidos, pois até o PSDB, grande
adversário nas urnas começa a achar a ideia interessante. Defensor declarado da
volta do imposto hediondo, Beto Richa – PSDB–PR reeleito governador do Paraná
confessou ser favorável a volta do imposto.
No PSB que
abrigava Eduardo Campos e que teve Marina Silva como candidata temos o
governador da Paraíba Ricardo Coutinho à frente do seu partido defendendo maior
destinação de recursos à saúde.
Ninguém discute
uma melhor participação e aplicação dos recursos públicos, nem tampouco
discutem o rigor da lei para quem não aplicar corretamente os recursos do erário
na saúde, educação ou seja aonde estiverem destinados por lei.
Querem mais
dinheiro, querem na verdade um cheque em branco da sociedade para depois não
aplicarem nenhum centavo nem na saúde nem em lugar algum que venha a beneficiar
o povo. Ao contrário, a montanha de recursos sumirá como já aconteceu na época
de FHC.
O Brasil precisa
do fim da corrupção, da impunidade, da omissão do sistema judiciário e do
nascimento de uma gestão pública profissional e honesta. Não serão mais
impostos que irão transformar a saúde pública em algo exemplar, até porque os
recursos disponíveis são vultosos e se não fossem mal aplicados e/ou roubados
serviriam para dar muita tranquilidade ao nosso povo.
Esses
governadores e todos sem exceção que vierem a defender essa ideia da volta da
CPMF são párias que não deveriam nunca mais ser eleitos a nenhum cargo público
enquanto viverem.
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