“O único lugar
aonde o sucesso vem
antes do
trabalho é no dicionário.”
Albert
EinsteinA gestão do PSDB está completando 20 anos de poder no comando do Estado de São Paulo. Tempo suficiente para não culpar seus antecessores e também para ter implantado um Projeto Educacional que estivesse desfrutando de enorme sucesso.
Ao contrário, depois de vinte anos, o
Estado mais rico da nação não possui nenhum Projeto Educacional que dê
sustentação a sua enorme rede de ensino no Estado.
Os números referentes ao desempenho
dos alunos no ensino fundamental e no ensino médio não deixa margem à dúvida
quando analisados. O desempenho das matérias Português e Matemática dos alunos
do ensino médio tiveram seu pior desempenho desde 2008.
Os resultados anuais divulgados pelo
sistema de Avaliação do Rendimento Escolar – Saresp demonstram claramente que a
nota média em Língua Portuguesa caiu e a de matemática teve uma estagnação em
2013.
No ensino médio a nota média caiu nas
duas disciplinas, passando na Língua Portuguesa de 268,4 para 262,7 quando o
adequado seria estar acima de 300. Em matemática a nota média caiu de 270,4
para 268,7, quando o esperado seria 350 pontos.
A gestão não tem mais desculpas,
afinal de contas é sabido por todos que vinte anos são mais do que suficientes
para ter realizado uma verdadeira revolução na Educação do Estado. Recursos não
faltam, escassa é a vontade política de fazê-lo.
Os professores vivem à mingua
recebendo remuneração aquém do que mereceriam, as escolas não possuem condições
de funcionamento adequadas e não são informatizadas.
Falta treinamento, faltam
equipamentos, funcionários de apoio e até professores na rede estadual. Mas
falta principalmente participação efetiva do governo do Estado na gestão do
ensino público.
Quando percebemos que as três maiores
universidades do Estado de SP estão em greve por conta do mesmo governo
oferecer aumento zero para os salários dos funcionários e dos professores,
entendemos o porquê do fraco desempenho no ensino fundamental e médio. A gestão
da educação em SP está estagnada, precisa de um choque de gestão de qualidade.
Mas ao que parece, assim como no caso
do governo federal, o governo paulista não está muito interessado em
revolucionar, reformar e modernizar sua gestão na educação pública. Prefere
ficar no discurso, nas promessas vazias, confiante quanto ao desconhecimento
completo da população em relação aos números da sua gestão.
O povo e os eleitores em particular
não entenderam qual é o seu papel nas eleições. Não sabem qual é a sua força e
continuam vivendo como coadjuvantes no processo, quando deveriam assumir os
papeis de protagonistas neste processo eleitoral.
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