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28 de janeiro de 2011

Aposentadorias e pensões para marajás afrontam à Constituição

A situação é simples, enquanto a Constituição Brasileira proíbe o pagamento de pensões e aposentadorias a ex-governadores e seus pensionistas dez Estados desobedecem à carta magna e efetuam pagamentos que oneram o erário e causa asco aqueles que pagam pesados tributos o ano inteiro. Esses pagamentos efetuados em alguns Estados têm o poder de violar os princípios constitucionais da isonomia e da moralidade pública.

Alguns aproveitadores e párias da nossa vida política ficaram alguns dias ou meses ocupando cargos interinamente como governadores e recebem mesmo assim cerca de R$ 15 mil mensais a titulo de “aposentadoria”.

Ao todo são 127 espertalhões que se aproveitaram da mamata para onerar em mais de trinta milhões por ano o bolso dos contribuintes destes Estados benevolentes e cujas regras afrontam a nossa constituição.

Os Estados que concedem esse benefício espúrio são: Sergipe, Paraná, Amazonas, Santa Catarina, Pará, Rio Grande do Sul, Piauí, Ceará, Maranhão e Mato Grosso do Sul. Notem que a maioria destes Estados são pobres, com uma população carente, sem saúde pública, educação de qualidade e saneamento básico, entretanto se dão ao luxo de gastarem verbas preciosas com políticos banais e seus beneficiários.

Isso é o retrato do país, poucos vivendo de forma nababesca, se locupletando, usurpando verbas públicas, enquanto a maioria da população é obrigada há trabalhar 35 anos para receber menos de dois salários mínimos. Depois não querem que taxemos nossa nação de Republiqueta das Bananas.

O INSS paga uma miséria graças a mecanismos atuariais de caráter duvidosos colocados nos cálculos das aposentadorias dos pobres mortais, tais como pedágio, fator previdenciário, todos instituídos pelo ignóbil FHC. Agora acabar com essa indecência que privilegia 127 marajás não tem limite nem leis que possam segurar ou evitar.

Existem milhares de aposentados aguardando o pagamento de ações de revisões de seus benefícios julgados há anos e cujos processos apodrecem nas gavetas do INSS a espera da morte dos seus requerentes.

Existem milhares de pessoas que não conseguem receber suas aposentadorias depois de 35 anos de trabalho prestado, com toda documentação em ordem por que os analistas do INSS colocam em dúvida alguns detalhes fazendo com que o trabalhador fique até dez anos sem receber o que lhe é de direito. Os casos de aposentadoria especial são um exemplo desta palhaçada cometida contra gente séria do nosso povo.

Enquanto isso, políticos, viúvas, filhas e filhos de cento e vinte e sete paspalhões riem da cara do povo, vivem com cerca de R$ 15 mil reais por mês ou mais ou menos vinte e oito salários mínimos por mês.

O requinte é que alguns políticos requerem seus “direitos” até vinte anos após o ocorrido. E ainda recebem o retroativo pelo tempo decorrido, conseguindo boladas que ultrapassam um milhão e seiscentos mil reais. O trabalhador não recebe nada enquanto os monstros do INSS não carimbam seu pedido. Esse tal de retroativo inexiste para pobres e os valores reais são ínfimos.

Na hora de divulgarem os índices do salário mínimo e da correção da aposentadoria, analistas fazem cálculos como se o Brasil fosse quebrar pagando um por cento a mais, entretanto estes mesmos analistas jamais fazem contas dos rombos causados por pagamentos imorais e ilegais como estes aos centos e vinte e sete marajás nacionais.

Um comentário:

BLOG DO FOGOLIN disse...

Olá, Rafael voce foi muito bem recomendado pelo nosso amigo Rui Carvallo. Excelente suas postagens, também estou iniciando esta maravilhosa arma que temos.Parece que nós arianos temos que viver alertando né.
Parabéns